António Salvador e Júlio Mendes, respetivamente presidentes de SC Braga e Vitória de Guimarães, foram ouvidos esta segunda-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, no âmbito do processo E-toupeira.
Os líderes dos clubes minhotos foram testemunhas arroladas pela defesa da SAD do Benfica, uma das principais arguidas no caso.
Júlio Mendes abandonou o tribunal cerca das 15h25, enquanto António Salvador saiu pouco antes das 16h, ambos sem prestar declarações aos jornalistas.
Para esta tarde está ainda prevista a audição de Nuno Gomes, antigo jogador e ex-dirigente do Benfica. Sousa Cintra não irá depor.
De acordo com o Correio da Manhã, a estratégia da Benfica SAD "passa por demonstrar em tribunal, através do testemunho de outros presidentes de clubes, que as ofertas de bilhetes e camisolas, a árbitros e observadores, são normais".
A SAD do Benfica está acusada de 30 crimes e Paulo Gonçalves de 79 crimes. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.
Recorde-se que o debate instrutório do processo 'e-toupeira', que estava agendado para esta segunda-feira, foi adiado para 3 de dezembro.
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