Em Leiria a expectativa era grande para ver como iria o Benfica
desenvencilhar-se da formação orientada por Pedro Caixinha, uma surpresa
neste campeonato ao ocupar o quarto lugar após 14º jornadas.

Para marcar as devidas distâncias, o Benfica entrou autoritário , pressionante e mais rápido do que o adversário nos primeiros minutos. Perante esta estratégia, os encarnados assumiram o domínio do jogo e as oportunidades de golo não tardaram em aparecer.

Neste carrossel criado à frente da área do Leiria destacava-se Saviola. O pequeno argentino surgia sempre endiabrado quer no um para um, como na hora de rematar à baliza.

O número 30 do Benfica começou aos dois minutos por falhar um cabeceamento em zona privilegiada, depois teve três remates que não tiveram o destino desejado. A verdade é que depois de tiradas as medidas, Saviola fez o gosto ao pé. À quinta tentativa e, perante os espaços dados pela defesa leiriense, o argentino não falhou e marcou o golo que já se adivinhava há algum tempo. Aos 27 minutos, Gaitán cruzou na esquerda, Salvio amorteceu a bola para Saviola e este rematou de pronto para fazer o primeiro golo do jogo.

A União Leiria de Leiria, algo combalida, tentou dar a volta aos acontecimentos, procurando sair da sua área com a bola controlada e tentar conquistar o meio-campo adversário. Mas a verdade é que acabou  por não mostrar argumentos para chegar à área contrária com verdadeiro perigo. Os avançados Zhang e Ngal estiveram sempre muito desapoiados e sem condições de incomodar Roberto.

Com a vantagem conquistada, o Benfica pareceu baixar um pouco o ritmo e perdeu-se de algum modo o bom futebol que se viu na primeira meia hora. No entanto, a União Leiria não soube aproveitar tal facto parecendo sempre estar muito presa de movimentos.

Foi com a vantagem encarnada, por intermédio de Saviola, que o jogo seguiu para o intervalo.