O Major Manuel Bastos, do Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), garantiu à Agência Lusa não ter havido qualquer ordem superior para efectuar a escolta à equipa do FC Porto, na deslocação de Espinho até ao Estádio do Dragão.

Segundo apurou a Agência Lusa, de uma fonte do FC Porto, o clube solicitou uma escolta policial para efectuar hoje o acompanhamento do autocarro da equipa desde Espinho, onde estava alojada numa unidade hoteleira, até ao Dragão.

Todavia, nenhuma unidade de trânsito da GNR compareceu na unidade hoteleira onde se encontrava a comitiva portista para efectuar o serviço solicitado, pelo que o autocarro teve de fazer o trajecto por sua conta, chegando ao estádio mais tarde do que previra.

Na sequência do pedido de esclarecimento da Lusa, o Major Manuel Bastos contactou os graduados de serviço da Unidade Nacional de Trânsito de Lisboa e do Porto e de ambos obteve a mesma informação: não chegou nenhuma indicação superior no sentido de ser efectuada a escolta referida.

O mesmo oficial da GNR disse desconhecer "se o FC Porto fez ou não o pedido" ou se este não foi, por algum motivo, "considerado ou deferido", remetendo para a secção de trânsito da Direcção de Operações, que não funciona ao domingo, o esclarecimento cabal deste caso.