Continua a dar de que falar o interesse e a proposta do Benfica por Lucas Veríssimo, central do Santos que interessa aos encarnados. As conversações entre os dois clubes têm-se prolongado nas últimas semanas e ainda não é possível vislumbrar um final. Contudo, a proposta das 'águias' continua a não reunir consenso entre o 'Peixe' e agora foi a vez do ex-presidente do clube abordar o negócio.
José Carlos Peres, ex-presidente do Peixe que foi alvo de impeachment, revela que a saída de Veríssimo já esteve perto de acontecer por várias vezes durante o seu mandato.
"O Lucas desde que eu entrei ele tinha essa vontade de ir embora para a Europa, que é um sonho dele e temos que respeitar. Vendemos ele em 2018, só que conclusão do negócio com os russos não aconteceu. Chamamos [Veríssimo] pedimos para ele subir a São Paulo, estávamos em cinco representantes do Comitê Gestor, e o russo falou que tinha a proposta assinada e falou para ele se continuava com a mesma intenção. E ele disse que não foi ele que assinou. Começou uma discussão grande, o russo [do Spartak] ficou nervoso, estava tudo acertado, mas infelizmente deu problema e a culpa não foi nossa. Então precisa ver os dois lados. O valor era de 7,5 milhões de euros limpos, os 80% do Santos. Acabou não dando negócio e a culpa não foi nossa. Mas ele pode falar mais da situação", começou por explicar em declarações ao portal "Diário do Peixe".
O ex-líder do Santos revelou ainda que em setembro o jogador esteve perto de rumar a Itália, mas que o processo de deposição acabou por impedir o negócio.
"Acho que era da Udinese, não me lembro o clube, era italiano, Lazio... não lembro. Eu falei pelo menos uns 7,5 de euros limpos para o Santos. Com esse valor eu liquidava o transfer ban. Isso foi em setembro. E de repente veio o impeachment de forma irregular e o negócio parou", disse.
Por fim, Peres abordou ainda a proposta do Benfica, que o ex-presidente considera insuficiente.
"Acho essa possibilidade de vender para o Benfica é medíocre, surreal”, concluíu.
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