O FC Porto reduziu para seis os pontos de atraso em relação ao líder da I Liga, Sporting, ao triunfar por 1-0 no Estádio ao Algarve frente ao Farense.
Num dia de grandes emoções para todos os portistas, com adeptos e jogadores a fazerem questão de prestar homenagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, ontem falecido, um golo de Francisco Moura a abrir o segundo tempo colocou os dragões na frente, com uma defesa fantástica de Diogo Costa já dentro dos dez minutos finais a segurar o triunfo, o primeiro dos azuis e brancos em 2025 na I Liga, depois de cinco jogos sem ganhar na prova, e o primeiro de Martín Anselmi a nível interno ao leme dos dragões.
Dragões mais dominadores, mas sem criar perigo na primeira parte
Os dragões entraram em campo com nada mais, nada menos do que seis mexidas em relação ao onze que na passada quinta-feira havia empatado em casa com a Roma. E os primeiros minutos foram de domínio azul e branco, com Fábio Vieira a aparecer na área após passe de Pepê e a passar por dois adversários entra na área e passa por dois adversários antes de aparecer Menino a cortar para canto. Contudo, e apesar do domínio no quarto de hora inicial, o FC Porto esse foi o único lance de relativo perigo que conseguiu criar.
O Farense, por seu lado, foi-se mostrando progressivamente afoito e à passagem do quarto de hora Paulo Vìtor combinou com Marco Matias na esquerda antes de tentar um cruzamento em desequilíbrio que quase enganava Diogo Costa.
Só perto do intervalo se voltou a ver o FC Porto a visar a baliza de Ricardo Velho, em ambas as ocasiões por Fábio Vieira. Primeiro num livre em boa posição, com a bola a sair muito por cima, e depois num remate de pé direito, já dentro da área, mas muito pressionado, que saiu ligeiramente ao lado, naquele que terá sido o lance de maior perigo dos primeiros 45 minutos.
FC Porto entra a marcar no segundo tempo
Se na primeira parte escassearam os lances de perigo, a segunda começou, praticamente, com o golo do FC Porto. Livre lateral batido tenso por Fábio Vieira e desvio subtil de cabeça de Francisco Moura para o fundo das redes, já na pequena área. O Farense ainda ficou a pedir falta do ala esquerdo dos dragões, mas o golo foi mesmo validado, com Moura a marcar assim pelo segundo jogo seguido.
O golo abriu um pouco o jogo, com o Farense, aos poucos, a subir mais do terreno em busca do empate, mas a mostrar dificuldades para ameaçar a baliza à guarda de Diogo Costa. A exceção, um livre forte de Ronny Lopes que saiu à figura do guardião portista.
E foi o FC Porto a ficar muito perto do segundo golo, a meio do segundo tempo. Grande remate de Fábio Vieira, de pé esquerdo, devolvido pelo poste da baliza de Ricardo Velho e, na recarga, com a baliza à sua mercê, Rodrigo Mora atirou por cima.
Diogo Costa segura triunfo com defesa fantástica
Logo a seguir, finalmente, o Farense ameaçou chegar ao empate, num passe para as costas da defesa do FC Porto que Rui Costa, acabado de entrar, desviou ligeiramente ao lado.
E a melhor oportunidade dos algarvios ainda estava para vir. Aos minutos, na sequência de um pontapé de canto, desviou de cabeça e, por instinto, Diogo Costa abriu o braço direito e impediu o empate com uma defesa verdadeiramente fabulosa.
O Farense não empatou aí e não mais voltou a ameaçar, acabando por somar o sétimo jogo seguido sem ganhar na I Liga, continuando sem vitorias em 2025 e mantendo-se no 17.º e penúltimo lugar da tabela, agora ainda mais longe da zona de 'salvação'. Até ao final, nota ainda para uma entrada muito dura de Zé Carlos sobre Vasco Sousa, médio do FC Porto que tinha entrado pouco antes e acabou por sair lesionado com gravidade. O jogador do Farense viu o cartão vermelho.
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