FC Porto desconhece que transferência de Reyes foi intermediada por uma empresa com ligações a um cartel.
O nome do FC Porto foi referido numa investigação levada a cabo pelo jornal mexicano Aristegui Notícias, que tem por alvo a transferências de jogadores para o futebol europeu, operações que terão envolvido a empresa Grupo Comercializador Cónclave, cujo representante terá ligações ao cartel Juárez, uma das mais importantes organizações de narcotráfico da América Latina.
Ricardo Córdova é o elemento fulcral desta investigação. Este representante do grupo Conclave chegou a ser detido por lavagem de dinheiro para o cartel de Juárez, em 2005.
Este ex-diretor do Banco do México chegou a realizar contratos com o governo do país para gerir um programa de luta contra a fome, como representante legal do Grupo Cónclave. Este mesmo grupo intermediou a transferências de jogadores para o FC Porto. De acordo com o DN, a investigação cita o relatório e contas do FC Porto enviado à CMVM.
Depois de confrontado com esta investigação pela referida publicação, fonte do FC Porto garante que o clube "desconhece completamente" esta situação, referindo no entanto que "alguns dos nomes dizem qualquer coisa". "Somos transparentes nos nossos relatórios. O resto não é connosco. O FC Porto tomava as precauções necessárias nestes negócios", sustentou a mesma fonte ao DN.
O Aristegui Notícias garante que a transferência do defesa Diego Reyes do America para o FC Porto foi intermediada pela Northfields Sports, empresa subsidiária do Grupo Cónclave. O mesmo jornal responsável pela investigação faz supor ainda que as transferências de Jackson Martínez (proveniente dos Jaguares do México) e Héctor Quiñonez (proveniente do Deportivo Cali) tiveram como intermediário também o grupo Cónclave.
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