O diretor desportivo do Arouca, Joel Pinho, nega que tenham sido insultos ao árbitro Rui Costa a ditar a expulsão do presidente Carlos Pinho, no intervalo do Sporting de Braga-Arouca, da I Liga de futebol, no sábado.
No intervalo do jogo da 24.ª jornada, houve incidentes no túnel de acesso aos balneários, no Estádio Municipal de Braga, e Carlos Pinho teve de assistir à segunda parte do encontro na bancada. De imediato, circulou a versão de que o dirigente tinha insultado o juiz da partida.
"Não se passou nada com o árbitro, não estava a protestar. Eu fui para o túnel a conversar com o Rui Costa, de forma normal e ordeira. Estava tudo tranquilo e o diretor de segurança do Braga veio por trás, à falsa fé, e deu-me um empurrão. O presidente não gostou do comportamento do agente da segurança e disse-lhe que ele era um garoto e que devia ter vergonha", relatou Joel Pinho à Agência Lusa.
De acordo com o dirigente, e filho do presidente, apesar de o clube entender que "não houve motivos para o presidente ser expulso", Carlos Pinho foi expulso pelo "bate-boca" com o elemento do 'staff' bracarense e nunca se dirigiu a Rui Costa.
"É natural que o presidente se tenha exaltado, mas não houve injúrias e isso deve estar no relatório do árbitro", confia o diretor arouquense, que revela ter "uma boa relação com o presidente do Braga, António Salvador, com o diretor da SAD, Rui Casaca, e com as restantes pessoas da estrutura bracarense".
Esta é a segunda vez na presente temporada que Carlos Pinho se vê envolvido em incidentes em túneis de estádios adversários. A primeira foi em novembro, em Alvalade, com o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho.
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