O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, negou hoje que tivesse algum vínculo contratual com o clube enquanto exerceu as funções de editor do Desporto da Agência Lusa.
“É falso! E surpreende-me que um profissional experiente e principescamente pago alinhe nestas mentiras”, disse Francisco J. Marques, em declarações à Agência Lusa.
A acusação foi hoje feita pelo seu homólogo do Benfica, Luís Bernardo, que afirmou que Francisco J. Marques recebia uma avença do FC Porto enquanto foi jornalista da Agência Lusa entre 2008 e 2011, durante uma entrevista à BTV, na qual foi o rosto do posicionamento do clube da Luz sobre o caso dos ‘e-mails’ que está a abalar o futebol português.
Francisco J. Marques limitou-se a desmentir a acusação de que foi alvo, escusando-se a tecer qualquer outro comentário sobre o conteúdo da entrevista deste à BTV, na qual acusou o FC Porto de “crime económico” e revelou a intenção do Benfica em pedir a reabertura do famoso processo ‘Apito Dourado’.
O polémico caso dos ‘e-mails’ foi desencadeado pelo FC Porto, através do seu diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, que divulgou há cerca de duas semanas no programa “Universo Porto”, do Porto Canal, mensagens de correio eletrónico alegadamente trocadas entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-árbitro Adão Mendes.
Na última terça-feira, o responsável portista, novamente no mesmo programa, revelou mensagens de correio eletrónico trocadas entre o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o antigo presidente da Liga de clubes Mário Figueiredo, que assegurava "estar sempre do seu lado", assim como emails recebidos e enviados pelo assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, com o mesmo Adão Mendes e com o ex-delegado da Liga, Nuno Cabral, sobre situações envolvendo alguns árbitros.
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