Limitado pela grave estuação financeira em que está mergulhado, o FC Porto olha para a reta final do mercado com cautela, reconhecendo desde logo a necessidade de se reforçar em dois setores.

Diz o jornal 'O Jogo' que os dragões fazem mira a reforços para o centro da defesa, no caso um central destro após a saída de Fábio Cardoso, e para o ataque, acreditando ter opções suficientes no plantel atual para as restantes posições.

E não restam muitos dias, uma vez que o mercado nacional fecha portas a 2 de setembro, mas a maioria dos mercados europeus encerra portas já a 30 de agosto. São alvos conhecidos Nehuén Pérez, central da Udinese que interessa aos azuis e brancos, de resto, algo já assumido por Villas-Boas. O FC Porto terá feito uma última proposta de 10 milhões de euros, mas o presidente dos dragões já avisou que o clube seguirá para outra alternativa se a intransigência do emblema italiano se mantiver.

Apesar de identificadas as carências no plantel, diz o mesmo jornal que a SAD portista sabe que terá de ajustar a estratégia caso saia alguém. Desde logo, porque há perigo de perder qualidade em determinados setores - saída de Francisco Conceição, Galeno ou Pepê deixariam mossa -, mas também porque uma venda avultada permitiria, sempre com a devida cautela, respirar melhor financeiramente e tentar contratar com outra margem de negociação.