"No dia seguinte [à derrota com o Sporting] já trabalhávamos forte, com pensamento positivo. Há quem acredite que o campeonato deve terminar amanhã, mas para nós ainda não. Ainda temos 27 pontos para disputar. A melhor resposta é continuar a trabalhar", disse.
O brasileiro recusa qualquer relaxamento do grupo na perseguição do objectivo: "Temos as mesmas hipóteses do que quando entrámos no campeonato, ou seja, 100 por cento. É como quando estamos sentados na poltrona em nossa casa a ver um filme: a faltar 10 minutos para acabar não saímos, ficamos até ao fim".
"Sabemos que não somos invencíveis, mas o campeonato ainda não acabou. Estamos a trabalhar para conseguir o lugar a que estamos habituados", rematou.
O atleta entende que fazem parte do desporto as diferenças de desempenho apresentadas no triunfo frente ao Sporting de Braga (5-1) e na derrota com o Sporting (0-3), no curto espaço de uma semana.
"O futebol é mesmo assim. Há dias em que corre tudo bem. Mesmo não fazendo o correcto, as coisas favorecem-nos e outros, mesmo tentando fazer tudo direito, procurando ao máximo, não conseguimos. Não atingimos os nossos objetivos maiores, mas temos de realçar a atitude do adversário, pois esteve bem nas poucas oportunidades que teve", disse.
O Olhanense, sábado (17:00) no Dragão, é o próximo desafio dos portistas: "Queremos fazer um bom trabalho e conseguir o nosso objectivo que é conquistar os três pontos".
Helton deixou ainda "elogios" a Ventura, que já foi seu suplente no FC Porto, considerando que o jovem guarda-redes da Olhanense "tem muito para dar ao futebol português".
Quanto a uma hipotética presença no Mundial2010, o guarda-redes brasileiro limitou-se a dizer que acredita no trabalho que tem realizado no FC Porto e que uma chamada à selecção é consequência do que se faz no clube.
"Acredito muito no meu trabalho. Em primeiro lugar está o FC Porto, clube que me deu a oportunidade para mostrar o meu potencial. A selecção é uma consequência do trabalho", concluiu.
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