O Paços de Ferreira regressa à I Liga de futebol com o objetivo de garantir cedo a permanência, procurando um futebol capaz de agradar aos adeptos, com recurso a um plantel bastante renovado, com 13 reforços.
Murilo, extremo brasileiro que alinhava no Rio Ave, e Dadashov, avançado do Azerbaijão contratado pelos ingleses do Wolverhampton, vêm por empréstimo e foram os últimos a chegar, iniciando os treinos na semana de arranque do campeonato, que coloca o Paços de Ferreira, campeão da II Liga, frente ao campeão nacional Benfica, na Luz.
A vitória na Taça da Liga diante do Estoril Praia (5-4 nos penáltis, após 1-1 no tempo regulamentar), e consequente apuramento para a fase de grupos da prova, pode funcionar como um estímulo para o estreante na I Liga Filipe Rocha, vulgo Filó, que, na Luz, já poderá contar, também, com a maioria dos (sete) reforços brasileiros, cujo certificado internacional já deu entrada na Liga.
Nas contas do técnico pacense devem entrar no imediato o guarda-redes Simão Bertelli e o central Maracás, aparentemente os jogadores mais próximos da titularidade, num ‘onze’ que deve contar com a experiência e qualidade dos ‘repetentes’ Bruno Santos, Marco Baixinho, Bruno Teles, Diaby, Luiz Carlos, Pedrinho e, eventualmente, Douglas Tanque.
O central Junior Pius é a principal baixa na equipa da época passada, que perdeu também soluções nos corredores, com as saídas de Wagner, Barnes e dos reforços de inverno Rafael Barbosa e Elves Baldé, estes últimos cedidos pelo Sporting.
Filó já reafirmou o desejo de trabalhar com um grupo equilibrado e competitivo, com dois jogadores por posição, competindo-lhe, depois, moldar o grupo às suas ideias e construir um modelo de jogo que o próprio quer que seja agradável à vista, mas, sobretudo, capaz de garantir a permanência o mais rapidamente possível.
O jovem técnico, de 47 anos, não perde de vista os jogadores da formação, numa época em que o juvenil Matchoi e o júnior Diogo Almeida parecem ter ganho espaço no plantel.
O desafio maior de Filó será mudar o ‘chip’ de uma equipa que, na época anterior, lutava para subir e que, como se admitia também, acabou por se sagrar campeã nacional, para um ano em que o Paços, invariavelmente, terá menos bola, fará menos ataques e sentirá mais dificuldades.
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