O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, anunciou hoje a profissionalização em exclusividade dos conselhos de disciplina e de arbitragem, revelando que vai apelar à FIFA sobre a proibição da divulgação das notas dos árbitros.
Com um discurso pautado e com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantini, Fernando Gomes salientou o peso da responsabilidade por ter sido eleito com 92% dos votos e lembrou o percurso que Portugal já fez na FIFA, na qual chegou a sentir ter as "portas fechadas".
"A presença do presidente da FIFA nesta sala tem tanto de simbólica quanto de justa, para o futebol de Portugal e para esta Federação. Portugal cresceu a sua representatividade na UEFA ao longo dos últimos quatro anos. Sentimos que as portas da FIFA estavam completamente fechadas e que hoje a honra que nos dá a todos com a sua presença mostra bem o quanto isso mudou", afirmou, reiterando o objetivo de lutar pela transparência no futebol e pela celeridade na justiça desportiva, sendo "eficaz, transparente, discreta e competente".
Por sua vez, o líder da FIFA sintonizou-se com Fernando Gomes, falando não só em transparência, como em "visão e com modernidade".
"Como presidente da FIFA quero que os países como Portugal me possam ajudar a liderar a FIFA. Tal como Fernando Gomes, falamos pouco e agimos muito. A FIFA está ao lado da Federação Portuguesa e vamos trabalhar juntos para o bem do futebol. Para um futebol novo, moderno, com vídeo árbitro, com transparência e humildade", afirmou, elogiando a estrutura da Cidade do Futebol.
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