O presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting reagiu esta quarta-feira à presença de Bruno de Carvalho na AG demissionária do passado sábado, e revelou que não sabe como é que o ex-líder do Conselho Diretivo entrou no Altice Arena.
Em entrevista à CMTV, Jaime Marta Soares foi questionado sobre a presença de Bruno de Carvalho na última Assembleia Geral do Sporting depois de ter garantido na véspera que não iria votar no Altice Arena.
"Não tinha conhecimento de que fosse à Assembleia Geral. Entrou de uma forma que não é correta nem legal. Passámos pelo crivo da própria polícia e ele não. Não sei como lhe foi autorizada a entrada. Algumas pessoas podem ter sido alvo de pressões… Por mim não teria deixado votar, mas a verdade é que nem me apercebi", afirmou o presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting.
Questionado sobre a reação de Bruno de Carvalho nas redes sociais aos resultados da votação, Jaime Marta Soares não se quis alongar em grande comentários.
"São questões que só ele poderá responder. Personalidade instável? Talvez… Dizer uma coisa agora e outra depois é demonstrativo", frisou Jaime Marta Soares.
Sobre as tentativas de agressão a Álvaro Sobrinho por um grupo de adeptos do Sporting e ao clima de intimidação criado pelos apoiantes de Bruno de Carvalho, Jaime Marta Soares admitiu que houve uma 'orquestração'.
"Nem preciso de o dizer… Houve uma orquestração e fizeram exactamente isso, perturbar. Foi tudo preparado. Quando alguém falava e não agradava, não conseguia terminar. Fui vaiado durante 12 horas", disse sobre a minoria desestabilizadora presente no Altice Arena.
"Não vi [as tentativas de agressão a Álvaro Sobrinho], nem em circunstância alguma pode acontecer. Opiniões… Toda a instigação que houve levou a que algumas pessoas depois perdessem a razão", sentenciou Jaime Marta Soares.
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