Jesualdo Ferreira, “pela distância para o lance”, optou por não comentar a grande penalidade que permitiu inaugurar o marcador, já aos 66 minutos, e disse que o FC Porto mostrou qualidade durante largos momentos.
“Foi um FC Porto com paciência, que sabia que ia sentir dificuldades. Esteve bem na primeira parte e poderia ter ido para o intervalo em vantagem. No segundo tempo, fizemos o primeiro golo, na grande penalidade e, depois, a jogar com mais dois jogadores, aumentámos. Os números são estes, também pelas incidências do jogo, mas Bracalli esteve muito bem”, disse.
O treinador do tetracampeão português lembrou que o FC Porto está satisfeito com os jogadores que tem e não comentou a possibilidade da chegada de mais reforços.
“Temos os jogadores que gosto e que nos vão levar onde queremos. O FC Porto vai sendo mais forte, com o decorrer da competição”, assegurou.
Por seu lado, o treinador do Nacional, Manuel Machado, criticou as expulsões de Cléber e Clebão, na sequência da grande penalidade, e pediu “serenidade e moderação” aos árbitros.
“Hoje, aconteceram dois jogos. Até à grande penalidade e depois disso. Não questiono a grande penalidade, porque a bola bateu no pé e depois na mão, mudando a trajectória. Mas o árbitro, como a Liga pede bom senso e moderação, tem de perceber a revolta dos jogadores. Estragou o espectáculo com as duas expulsões”.
Manuel Machado disse que a equipa de arbitragem não teve “a sensatez necessária”, já que João Ferreira marcou inicialmente canto e depois grande penalidade.
“Tem de haver contenção em momentos de revolta. O árbitro deve ter sensibilidade e bom senso para avaliar a pressão dos jogadores e ter contenção na amostragem dos cartões. Eu estou a ser ameno, como a Liga pediu. Os árbitros também o devem ser”, frisou.
O treinador disse, por fim, que a partir da grande penalidade, tudo se alterou, mas que, ainda assim, o Nacional discutiu bem o jogo com o FC Porto, sobretudo até ao momento polémico.
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