O presidente do Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, disse hoje acreditar que a equipa de futebol vai recuperar os pontos perdidos e subir até aos lugares cimeiros da I Liga portuguesa de futebol.
O dirigente reiterou, durante a cerimónia de comemoração do 95.º aniversário do emblema vimaranense, no Estádio D. Afonso Henriques, que o plantel, apesar de ocupar o nono lugar, com sete pontos, em seis jornadas, é um dos que "tem mais qualidade nos últimos tempos", estando "motivado" para corrigir o início menos bom.
"Não tenho dúvidas de que este grupo de trabalho nos dá toda a confiança, de que tem potencial para crescer, que vai ganhar outra dinâmica e que aqueles pontos que gostávamos de ter conquistado, vamos recuperá-los mais à frente", afirmou, considerando ainda Pedro Martins um "excelente treinador".
O responsável máximo do emblema minhoto reconheceu que, no clube que lidera, como noutros portugueses e estrangeiros, é "difícil reverter" um mau início, mas frisou que o Vitória vai "ser sempre um clube muito ambicioso", até porque, a seu ver, apesar de não ser o quarto clube com mais dinheiro no campeonato é o "quarto maior clube português", devido à presença de espetadores.
"Não somos propriamente os mais ricos e também não somos os mais pobres, mas somos o quarto maior clube português. São factos, porque traduzimos isso em presenças no estádio, porque temos mais sócios, porque subimos, em pouco mais de um ano, 15% em número de associados", vincou.
Júlio Mendes disse que só vai tomar uma "posição pública" sobre uma eventual recandidatura à presidência nas eleições de 2018 "lá para janeiro", mas disse que, em caso de reeleição, ainda "há muitas coisas a fazer" ao "nível das infraestruturas", seja ao nível de "recursos humanos e logísticos" a pensar na "performance desportiva".
O presidente do Vitória de Guimarães recusou comentar a coincidência entre os horários da oitava jornada da I Liga e as Eleições Autárquicas, a 01 de outubro - os vitorianos deslocam-se ao reduto do Belenenses nesse dia - e negou um recente afastamento institucional face ao Sporting de Braga, após os dois presidentes terem surgido afastados na tribuna, durante o dérbi que os bracarenses venceram (2-1).
"Não existe corte de relações nenhum com o Sporting Clube de Braga. Dá-se, porém, a circunstância do jogo ter ocorrido poucos dias após um comunicado ao qual não respondemos. Não me parecia que estivessem criadas as condições para uma conversa serena com o meu homólogo. Essa conversa há de acontecer, queira ele que aconteça", disse.
Comentários