É verdade que o Olhanense chegava a Alvalade como uma das poucas equipas neste campeonato que não havia perdido qualquer jogo. Contudo, não se esperava uma equipa do Olhanense, com a qualidade e com a simplicidade de processos, como aquela que se viu nos primeiros vinte minutos do encontro.

Quando o jogo ainda se encontrava indefinido nos primeiros minutos, sem um claro ascendente de qualquer uma das equipas, o Olhanense mostrou como se faz e de forma simples apontou o primeiro golo da partida.

O capitão Rui Duarte cruzou na direita e Rabiola de cabeça, entre os centrais leoninos, colocou os de Olhão em vantagem. O Sporting reagiu muito timidamente, mas foi a equipa adversária quem voltou a marcar.

Castro, o número 10 dos algarvios, recebeu a bola fora da área e rematou de pronto, fazendo um golo de grande efeito, não dando hipóteses a Rui Patrício.

Aos 20 minutos, os assobios em Alvalade eram mais que muitos perante um resultado desfavorável de 0-2.

Paulo Bento decide então mexer na sua equipa e coloca Djaló em campo, no lugar do ainda inadaptado Angulo.

O Sporting a partir daí transformou-se e foi para cima do adversário. Após algumas ameaças de Liedson e companhia, surgiram os golos dos leões.

Aos 34 minutos, após a cobrança de um livre, Daniel Carriço surgiu sozinho na pequena área e, de cabeça, apontou o primeiro tento dos leões, reduzindo o resultado para 1-2. Poucos minutos depois, Liedson tentou cruzar na esquerda e a bola terá, alegadamente, batido na mão de Anselmo. O árbitro não teve dúvidas e apontou para a marca de grande penalidade.

João Moutinho apontou de forma exemplar o castigo máximo e fez a igualdade em Alvalade, resultado com que terminou a primeira parte.

Valeram os últimos quinze minutos dos leões para anular a vantagem de dois golos que o Olhanense chegou a dispor.