Mário Patrício anunciou, esta terça-feira, que já não vai entrar na corrida às presidenciais do Sporting, agendadas para o próximo dia 4 de março.

Mário Patrício explicou que “não foi possível chegar a uma plataforma de entendimento tendo em vista uma alternativa conjunta que pudesse unir a família sportinguista”.

Leia o comunicado na íntegra:

"Como é do conhecimento público, equacionei nas últimas semanas a possibilidade de apresentar uma candidatura à Presidência do Sporting Clube de Portugal, no próximo ato eleitoral de 04 de março de 2017.
Incentivado e apoiado por muitos sportinguistas, reuni um conjunto de consócios no sentido de criar uma alternativa sólida e credível à atual liderança do Clube.

Depois de ter garantido a adesão e participação ativa de um conjunto de sportinguistas que considero de elevada competência, seriedade e de enorme dedicação ao Clube, e que se revêm nas mesmas ideias que preconizo, estabelecemos em conjunto um projeto estratégico e um programa eleitoral que entendemos que seria o melhor para a defesa do Sporting Clube de Portugal, no presente e para o futuro.

Com o atual panorama eleitoral, considerando que os interesses do Sporting Clube de Portugal estão acima dos interesses pessoais de qualquer sócio ou adepto, disponibilizei-me nos últimos dias e nas últimas horas para estabelecer um consenso no sentido de possibilitar uma alternativa conjunta que pudesse unir a família sportinguista.
Infelizmente, do meu ponto de vista, não foi possível chegar a uma plataforma de entendimento para que essa alternativa conjunta fosse uma realidade.

Nesse sentido, por não querer contribuir para uma ainda maior divisão entre os sócios do Sporting Clube de Portugal, entendi de forma consciente e ponderada, em conjunto com os sportinguistas que integravam a composição da minha lista para os Órgãos Sociais do Clube, não avançar com a minha candidatura a este ato eleitoral.
Entendo que o Sporting Clube de Portugal necessita urgentemente de paz institucional e de reunir ao seu redor todos os seus sócios e adeptos para torna-lo cada vez mais forte por forma a poder honrar a sua já longa, rica e bonita história.

Termino, agradecendo com enorme estima e emoção a todos aqueles que, de forma desinteressada, mas muito empenhada, se disponibilizaram integrar e contribuir para um projeto de futuro e, aos milhares sportinguistas anónimos que nos fizeram chegar mensagens de incentivo e apoio.

Estou certo que esta minha decisão, acompanhada de forma unânime por todos aqueles que estavam comigo, é a que melhor serve os superiores interesses do nosso Clube e será compreendida. Desejo que o processo eleitoral decorra da melhor forma e possa ser esclarecedor o suficiente para que os sócios possam votar em consciência.

Viva o Sporting Clube de Portugal!"