O Marítimo recebeu ordem para abandonar o espaço utilizado como museu, num processo que acarretará “sérias dificuldades” por possuir mais de cinco mil troféus, disse hoje o responsável pela história do emblema da I Liga de futebol.
“O nosso antigo patrocinador fechou as portas e houve uma empresa que ficou com o seu património. Essa mesma empresa, por via judicial, pediu para sairmos, porque o espaço vai ser vendido e deram-nos um prazo até sexta-feira [19 de novembro], que vamos respeitar, mas com sérias dificuldades, porque estamos a falar de 5.200 troféus”, disse à agência Lusa o responsável pela história maritimista, Élvio Faria.
O espaço utilizado pelo clube madeirense foi cedido por um patrocinador, em 2012, a pedido do Marítimo, após o local inicialmente utilizado, localizado no Funchal, mais concretamente no Almirante Reis, sede do clube ‘verde rubro’, ficar destruído pelas cheias de 20 de fevereiro de 2010.
As taças e demais prémios conquistados ao longo do tempo pelo emblema madeirense vão ser provisoriamente transportados para o Estádio dos Barreiros, situado mesmo em frente ao espaço utilizado como museu, onde será “montada uma exposição provisória”.
“Neste momento, a nova direção está a projetar um novo museu no berço do Marítimo, a sua sede, localizada no Almirante Reis”, afirmou o historiador do clube ‘verde rubro’.
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