Em entrevista ao jornal Record, Nani saiu em defesa de Bruno Fernandes, que foi alvo de críticas pela rescisão de contrato unilateral após o ataque à Academia de Alcochete.
“Não foi o Bruno que tomou esta decisão [de rescindir contrato]! Talvez um empresário, um familiar. Fizeram-lhe a cabeça e ouviram os ‘dlim-dlims’. Disseram-lhe logo que era uma oportunidade e uma hipótese de encaixar uns cinco milhões… É aquela ilusão! Por causa disto, muitos dão tiros nos pés, pois esquecem-se que, para enriquecer no futebol, é preciso jogar à bola”, explicou Nani, acrescentando que o que se passou em Alcochete “é para esquecer”.
“Já ninguém se lembra disso! Quem gosta e vibra com o futebol já esqueceu. As pessoas que sofreram mais com essa situação já não se lembram. Não vale a pena falar mais sobre isso, pois a maioria tenta ao máximo que não se fale. Se falarmos, recordamos”, sublinhou.
Questionado sobre o episódio da substituição em Braga, à qual reagiu mal, e que fez com que fosse riscado da convocatória seguinte do então treinador José Peseiro, o extremo diz que o caso foi "mal gerido".
«O treinador, se calhar, sentiu-se no dever de mostrar algo diferente. Até percebo, e foi por isso que não guardei nenhuma mágoa a José Peseiro", refere.
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