O treinador madeirense, que orienta no domingo pela última vez o Nacional, no jogo com o Beira-Mar, relativo à nona jornada da Liga portuguesa, desejou sorte a Pedro Caixinha, técnico que já se encontra na Madeira, entrando em funções na segunda-feira.
«Trata-se do fim de um ciclo. É verdade que não esperava sair, porque ninguém está à espera que as coisas acabem desta forma. Sentia-me capaz de dar a volta a esta situação, mas os dirigentes do Nacional não foram da mesma opinião», afirmou hoje Ivo Vieira, em conferência de imprensa.
Acompanhado pelo diretor desportivo do clube, Bruno Patacas, o treinador demitido garantiu que não sai magoado com o seu clube de sempre.
«É verdade que fui apanhado de surpresa, mas não saio magoado com o Nacional e desejo todas as felicidades à equipa», referiu, para depois falar do seu futuro: «Sinto-me com capacidade para abraçar outro projeto, que não deverá passar pela Madeira».
Regressar mais tarde ao Nacional é uma hipótese que não equacionou, explicando o porquê: «Não se pode colocar de momento essa questão, porque este foi o fim de um ciclo. Vou manter laços com as pessoas do clube, apesar de estar completamente fora de toda a estrutura».
A partida com o Beira-Mar ficou para plano secundário e o treinador do Nacional fez questão de deixar uma mensagem para Pedro Caixinha, o seu sucessor.
«Desejo-lhe a maior sorte na hora do início de um novo projecto, que espero lhe corra bem», augurou.
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