Pinto da Costa foi um dos presidentes que falou à saída da Assembleia-Geral da Liga de Clubes, que teve lugar em Santa Maria da Feira. Recorde-se que os clubes aprovaram o regresso do sorteio dos árbitros para os jogos profissionais a partir da próxima época.
"Foi maioritariamente aceite, com uma margem considerável, essa necessidade de se voltar ao sorteio. Não foi o Sporting e o FC Porto que votaram. Foram os clubes. Naturalmente, não tem que ver com a capacidade dos árbitros. Pode ser encarado com o critério da nomeação dos árbitros", disse o líder portista aos jornalistas.
O presidente do FC Porto diz que não será sorteio puro mas condicionado, em que os melhores árbitros serão sorteados para os jogos considerados mais difíceis. O líder dos "dragões" deu o exemplo do V. Guimarães-FC Porto de 2014/2015, em que foi nomeado Paulo Baptista, árbitro que tinha sido repescado depois de descer de divisão.
"Diz-se que os melhores árbitros devem apitar os melhores jogos. É um marcar de posição. Quando para um Guimarães - FC Porto foi escolhido um árbitro que tinha descido de divisão e foi repescado, é evidente que não podemos confiar nestas pessoas. Assim, quando um jogo for considerado de risco, são obrigados a colocar os melhores árbitros", explicou o líder da SAD azul-e-branca.
Pinto da Costa comentou ainda as palavras de Paulo Gonçalves, representante do Benfica na Assembleia Geral da Liga, que estranhou a tomada de posição do FC Porto, que se colocou ao lado do Sporting.
"Não juntamos a nossa proposta à do Sporting. Havia duas propostas mais ou menos coincidentes e tanto FC Porto como Sporting queriam sorteio condicionado. Não podia ser sorteio puro. Então foi decidido que para os jogos considerados mais difíceis serão colocados em sorteio árbitros internacionais", justificou.
A proposta de sorteio dos árbitros foi aprovada com com 28 votos a favor e 16 contra, através de votação secreta.
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