A Naval 1.º de Maio e o Olhanense empataram hoje a 1-1, em encontro da 10.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado na Figueira da Foz, com a equipa da casa a contestar a arbitragem.
A partida colocou frente a frente uma Naval que não vence em “casa” há 240 dias e um Olhanense que perfez hoje o 224.º dia sem vencer fora.
Se ultrapassar este ciclo era um desafio, nenhuma das equipas mostrou arte ou engenho para o conseguir.
Os figueirenses marcaram aos quatro minutos, mas, aos 51, o Olhanense empatou e, nos 15 minutos seguintes, poderia ter sentenciado a partida.
Face a este empate, os figueirenses continuam no 16.º e ultimo lugar da tabela, agora com cinco pontos, enquanto os algarvios subiram provisoriamente ao grupo dos sétimos colocados, com 14 pontos.
Rogério Gonçalves, face ao jogo com o Beira-Mar (derrota por 3-1), fez regressar ao “onze” Orestes, Alex Hauw e Marinho, saindo Daniel cruz (castigado), Godinho e João Pedro.
Por seu lado, e comparativamente ao encontro com o Marítimo (empate a um golo), Daúto Faquirá colmatou a ausência do central Maurício (castigado) chamando ao eixo central da defesa Mexer.
Os donos da casa praticamente entraram na partida em vantagem, já que aos quatro minutos, Edivaldo Bolívia marcou, depois um centro de Orestes.
Em desvantagem, Faquirá alterou de imediato o esquema inicial (4x2x3x1), formando uma frente de ataque de três unidades, com Cadu a posicionar-se como ponta de lança e Yontcha e Jorge Gonçalves nas alas.
O Olhanense subiu no terreno, passou a jogar mais próximo da baliza figueirense e, aos 29 minutos, o empate esteve à vista, valendo o arrojo de Salin, face a Paulo Sérgio.
Antes do intervalo, Hugo Machado (37 minutos) e Alex Hauw (40) quase surpreenderam Moretto, num período em que o Olhanense procurava a igualdade e conquistara algum ascendente.
Cinco minutos após o recomeço, o Olhanense chegou à igualdade, com golo de Cadu, bastante contestado pelos figueirenses, que alegam que o tento foi marcado com a mão pelo jogador “algarvio”, que quase “bisou” pouco depois.
Rogério Gonçalves iniciou então a “guerra” de bancos permutando Hugo Machado por João Pedro, respondendo Dauto Faquirá com troca de Yontcha por Djalmir
A partida ganhou emoção, as duas equipas começaram a procurar o golo e Bolívia (64 minutos) e Fábio Júnior (75) levaram o perigo à baliza de Moretto, mas o brasileiro chegou para as encomendas.
O empate final acaba por ajustar-se como desfecho justo, penalizando as duas equipas pela sua falta de audácia e eficácia, com os da casa mais perdulários.
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