O Benfica visita o Marítimo este sábado, já depois de o clube ter anunciado "princípio de acordo" com o treinador Roger Schmidt. Na antevisão à partida, Nélson Veríssimo manifestou o desejo de prosseguir a carreira no estrangeiro e recusou gerir a equipa nos Barreiros tendo em vista o clássico com o FC Porto, na próxima jornada.
Conquista da UEFA Youth League: "Queria deixar uma mensagem pública de felicitações ao grupo da Youth League pela conquista que fizeram. Parabéns aos jogadores, treinadores e, acima de tudo, a toda uma estrutura que suporta o crescimento destes jogadores, os que cá estão e os que já saíram. É um grande feito para o clube, temos de estar todos orgulhosos com o que foi conseguido na final."
Marítimo: "Vai ser um jogo difícil, tradicionalmente é por ser na Madeira. Desde que o Vasco [Seabra] entrou para comandar a equipa, notou-se um crescimento acentuado no que é a ideia de jogo. É uma equipa que cria sempre dificuldades nos jogos com os grandes, temos de estar num nível muito bom para contrariar uma equipa que está numa posição confortável. Já garantiu a manutenção e vai tentar a vitória perante os seus adeptos. Temos de estar muito concentrados, focados, muito intensos na nossa forma de jogar e com compromisso muito grande."
Roger Schmidt: "Houve um comunicado oficial do Benfica que diz que existem conversações. Daquilo que eu percebi, o treinador preferiu não comentar e não vou ser eu a fazê-lo."
Futuro: "É minha intenção dar continuidade à carreira de treinador principal fora do Benfica e será desejo meu que seja fora do país. É uma ideia, um sonho, algo que gostava de experimentar, uma aventura fora do país. Independentemente disso, dessa vontade, de sublinhar que ainda temos três jogos pela frente: Marítimo, FC Porto e Paços. O foco está direcionado para a preparação dos treinos e estratégia para os três jogos."
Gestão a pensar no clássico?: "Tendo em conta o timing em que entrámos e aquele em que nos encontrámos, já tenho o balança praticamente fechado. Não é ainda o momento pela frente."
Objetivos na reta final: "Temos três jogos com objetivos. Quem está de fora pode pensar que não há objetivos. Queremos fazer nove pontos. O grupo deu-me garantias que podemos lutar sempre, independentemente das escolhas. No fim, só 11 podem jogar. Uns jogaram mais, outros jogaram menos. Todos os jogadores que entrarem de início vão fazê-lo por mérito próprio. Não se trata de oportunidade, são decisões. É sinal que há confiança nos jogadores."
Futuro do plantel do Benfica: "O futuro já não será comigo. Já andámos aqui há alguns anos. Há fases sensíveis do campeonato, uma em janeiro e outra no final. Notícias saem sempre, umas mais verdadeiras do que outras. Não sinto intranquilidade pelos nomes que podem vir a sair. Os jogadores estão habituados. Há uma altura em que aquele vai para o clube A e para o clube B. Não podemos perder o foco do que é mais importante: temos três jogos pela frente e o único caminho é ganhá-los. Queremos vencer, diante de uma boa equipa, num campo difícil. Temos de tentar trazer três pontos."
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