João Noronha Lopes insurgiu-se contra os acontecimentos ocorridos durante a Assembleia-Geral do Benfica, realizada este sábado, e que levaram mesmo à interrupção dos trabalhos.

O candidato à presidência dos encarnados defendeu que, apesar das divergências, todos os sócios têm o direito à palavra nas AG.

"Fiz um apelo para que esta AG decorresse com a maior tranquilidade e serenidade, como faço sempre. Relativamente ao que se passou lá dentro, o que eu quero dizer de uma forma muito clara é o seguinte: não é admissível que um sócio do Benfica não possa usar da palavra numa Assembleia Geral, independentemente das divergências que todos nós possamos ter. O Benfica é um clube democrático, que deve ouvir e discutir, e lá dentro discordamos e discutimos o Benfica", começou por dizer à saída do Pavilhão da Luz.

Noronha Lopes desmentiu que tenham havido agressões entre sócios, esperando que os trabalhos possam ser retomados em breve.

"Não houve nada disso. O que houve foi muita emoção, uma altercação na altura. Mas repito, todos os sócios têm o direito de falar nas Assembleias Gerais do Benfica. Espero que os trabalhos sejam retomados, com a normalidade que as Assembleias Gerais do Benfica têm de ter", acrescentou.

Sobre os aplausos que recebeu aquando da sua intervenção, o candidato encarnado afirmou que tal é apenas reflexo do espírito democrático no clube da Luz.

"Isto é a casa da democracia no Benfica. Umas vezes ouvimos aplausos, outras vezes ouvimos críticas. É a democracia a funcionar no Benfica e é assim que tem de continuar a ser", concluiu.