Os órgãos sociais do Sporting voltam a reunir-se para debater o futuro imediato do clube, dois dias depois de um encontro inconclusivo, na sequência das agressões a futebolistas do clube na semana anterior.
Depois de uma reunião que durou quatro horas na terça-feira, o presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares, disse que o encontro com a direção liderada por Bruno de Carvalho tinha sido essencialmente "de reflexão e muita serenidade".
Marta Soares justificou que o facto de não ter sido tomada qualquer decisão deveu-se "à necessidade de se fazer as análises não precipitadas de tudo aquilo que deve ser as decisões que são necessárias implementar para resolver os problemas do Sporting".
No dia 15 de maio, dezenas de alegados adeptos encapuzados invadiram a Academia do Sporting, em Alcochete, e agrediram alguns jogadores e elementos da equipa técnica.
A GNR deteve 23 dos atacantes, que ficaram em prisão preventiva depois de terem sido ouvidos no tribunal de instrução criminal do Barreiro.
Paralelamente, no âmbito de uma investigação do Ministério Público sobre alegados atos de tentativa de viciação de resultados em jogos de andebol e futebol tendo como objetivo o favorecimento do Sporting, foram constituídos sete arguidos, incluindo o ‘team manager’ do clube, André Geraldes.
Na sequência destes acontecimentos, os elementos da Mesa da Assembleia Geral, a maioria dos membros do Conselho Fiscal e parte da direção apresentaram a sua demissão, defendendo que Bruno de Carvalho não tinha condições para permanecer no cargo.
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