A formação pacense, que, pelo que fez, justificava a vitória, adiantou-se no marcador por William, aos 50 minutos, mas Hugo Morais, 21 minutos depois, repôs a igualdade na conversão de uma grande penalidade indiscutível, por mão de Danielson na área pacense.
Com este empate, o Paços de Ferreira, que continua sem vencer em casa para a Liga esta época, passa a somar 11 pontos, mais dois que o Leixões, que conseguiu interromper uma série de três derrotas consecutivas na prova.
As duas equipas iniciaram o jogo em "4-3-3", mas o domínio e iniciativa pertenceram quase exclusivamente ao Paços de Ferreira, a única formação que deu mostras de querer ganhar.
Os locais, com Cristiano e Manuel José bem abertos nas faixas laterais, apoiados frequentemente pelos laterais, e um meio-campo de trabalho, remeteram o Leixões para o seu terreno.
A formação de José Mota, castigado (o adjunto Jorge Mendonça também foi expulso), tinha Hugo Morais bem vigiado e só se mostrou em esporádicos contra-ataques ou em lances de bola parada, com destaque para um remate perigoso de Fernando Alexandre, aos 26 minutos, após canto.
O domínio dos locais não teve, no entanto, tradução em termos de oportunidades de golo, com excepção de um remate (fraco) de Cristiano, na área, aos 34, e outro de Ricardo, aos 35 minutos, travado na muralha defensiva contrária.
O técnico pacense, Ulisses Morais, deixou Pedrinha no balneário ao intervalo e apostou em Roncatto, autor da assistência para William, aos 50 minutos, fazer o terceiro golo da época, com um remate na passada, na pequena área.
A reentrada forte dos locais poderia ter sido coroada com o segundo golo três minutos depois, aos 53, mas o remate de Manuel José sofreu um pequeno desvio e saiu ligeiramente ao lado da baliza de Diego.
A situação fragilizada do Leixões parecia ganhar maior dimensão com a justa expulsão de Jean Sony, aos 69 minutos, após entrada violenta sobre Cristiano, e, dois minutos volvidos, aos 69, do técnico adjunto Jorge Mendonça, por protestos, o que não se verificou.
Aos 71 minutos, após um livre na direita do ataque do Leixões, Danielson, inadvertidamente, meteu a mão à bola na grande área e, na conversão da grande penalidade, Hugo Morais restabeleceu a igualdade, somando o terceiro golo da época.
Até ao final, intensificou-se a pressão dos locais, já sem o discernimento que se impunha, e Maykon, de livre, aos 90+1, teve nos pés a derradeira oportunidade, mas Diego impediu o golo com uma grande defesa.
Comentários