“O que desejamos são sucessos pessoais e colectivos. Propomo-nos conseguir a manutenção, fazendo uma época tranquila, e dar alegrias aos nosso adeptos, jogando bem e conseguindo vitórias”, disse na cerimónia de apresentação da equipa o presidente do clube.
Carlos Barbosa falava após o primeiro treino do plantel, realizado no relvado principal da Mata Real, numa sessão que registou apenas as faltas dos reforços Javier Cohene, defesa paraguaio esperado ainda hoje em Paços de Ferreira, e Rui Caetano, integrado na selecção de Sub-19 que vai participar no europeu da categoria.
O defesa Bura (ex-Penafiel), o médio David Simão (ex-Fátima) e os avançados Nuno Santos (ex-Santa Clara) e Lucas (ex-Aimoré, Brasil) foram as novidades na sessão, juntamente com Carlão, médio promovido dos juniores, e os “regressados” Pedro Queirós e Jorginho, que jogaram por empréstimo na Oliveirense, e Mário Rondon, que jogou emprestado ao Beira-Mar.
O grupo de trabalho tem nesta altura 30 elementos, mas vai ser encurtado, não devendo ultrapassar os 25 jogadores.
Esse é o desejo do técnico Rui Vitória, que espera ainda reforços para a defesa e o ataque: “Há uma grande preocupação em reforçar a zona central da defesa e do ataque, mas isto não passam de preocupações normais de todos os clubes, neste início de época”.
O polaco Fabien Pawela, avançado de 25 anos, encontra-se a treinar à experiência.
O substituto do treinador Ulisses Morais falou ainda numa “grande determinação” do grupo em deixar uma marca no clube. “Vamos dar a vida uns pelos outros e pelo Paços. Não entendo isto de outra forma, e a nossa determinação será essa. Não vai ser fácil a alguém nos ganhar, sabendo que não ganharemos sempre, mas vamos olhar para cada jogo a pensar em vencer”, sublinhou.
Rui Vitória garantiu saber onde quer chegar e disse que “o Paços vai ter uma identidade”, revelando “grande confiança” no trabalho a desenvolver no ano de estreia na Liga.
“Não seria melhor treinador se não tivesse desafios difíceis, mas temos confiança em tudo aquilo que tem sido feito até à data. O Paços irá jogar sempre com 12, pois tenho a certeza absoluta que os adeptos vão ser o nosso 12.º jogador”, disse.
O técnico pacense relativizou ainda o jogo de estreia na Liga com o Sporting, referindo que “o clube tem de jogar com todos e todos os adversários sabem que na Mata Real não será fácil jogar”.
O Paços de Ferreira, com um orçamento de cerca de dois milhões de euros, vai treinar até sábado de manhã na Mata Real, seguindo depois para Seia, onde deverá permanecer em estágio até ao dia 17.
Estão agendados jogos de preparação com o Gil Vicente (dia 21 de Julho, fora), Trofense (24, em casa), Feirense (28, fora), Penafiel (31, fora) e Celta de Vigo (7 de Agosto, fora), três dias depois da apresentação oficial da equipa aos associados (a 4 de Agosto), frente ao Vitória de Guimarães.
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