João Palhinha foi o mais recente jogador do Sporting a participar no podcast 'ADN de Leão', do clube de Alvalade, e, entre outras coisas, falou daqueles que têm sido, para si, os segredos de uma época em que a turma leonina tem superado as expetativas na I Liga.
O médio fez questão de sublinhar a união existente dentro do grupo de trabalho e a humildade demonstrada pelos muitos jovens que integram o plantel. "Para além da malta já se conhecer bem, os mais jovens são todos miúdos humildes, profissionais, que dão tudo nos treinos. Não são aqueles típicos miúdos que chegam à equipa principal e andam de nariz empinado. O que noto aqui é que não há grupos, o que até é normal em alguns balneários. E isso reflete-se em campo", sublinhou.
Cada vez mais preponderante na equipa às ordens de Rúben Amorim, Palhinha falou também do facto de ser um dos capitães da equipa. Mais concretamente, o terceiro da hierarquia. "Primeiro é o Sebá, depois o Neto e o terceiro sou eu. Ainda não fui capitão num jogo, porque o Sebá joga sempre e bem! Usar a braçadeira é uma grande responsabilidade, ainda para mais sendo eu da formação. Traz responsabilidade", reconheceu.
Palhinha viveu, recentemente, mais um marco na carreira, com a chamada à Seleção e a primeira internacionalização. No mesmo podcast, revelou como ficou a saber da convocatória. "Soube pelo nosso adjunto. Quando o treino acabou, estava a ir para o balneário e ele disse-me: 'Vais ter uma surpresa'. Tinha a esperança de que fosse possível, mas não queria acreditar", revelou.
O médio defensivo recordou ainda os primeiros tempos na I Liga, em que foi emprestado pelo Sporting ao Moreirense e em que esteve um ano a viver num hotel. "Foi a primeira experiência na I Liga. Fui dos poucos da equipa B do Sporting a sair para a I Liga. Sabia que me ia ajudar muito. O Moreirense não tem as mesmas condições, número de adeptos ou estruturas do Sporting, mas nunca me faltou nada. Vivia num hotel, nem sequer tinha alugado casa. Estava sozinho e vivi um ano, um hotel caseiro", revelou.
A fechar, Palhinha falou do sonho de acabar a temporada a festejar o título de campeão, numa temporada em que as suas exibições foram já reconhecidas com várias distinções individuais. "Tenho um espaço em casa onde coleciono camisolas e guardo troféus. De camisolas tenho do Busquets, do Griezmann, do William, do Gelson, do Rui Patrício, a do Uruguai do Coates, a da Holanda do Bas Dost... Por norma troco com quem já joguei. De troféus de homem do jogo, esta época, tenho 5 do Sporting e 3 da Sport TV. Mas estou a guardar um espaço para meter o tão desejado...", garantiu, referindo-se ao troféu de campeão nacional.
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