O passivo do Desportivo de Chaves diminuiu cerca de 150 mil euros para os 1,141 milhões de euros, em contas apresentadas esta terça-feira, e aprovadas em assembleia-geral pelos sócios do emblema da II Liga portuguesa de futebol.
A assembleia-geral ordinária de sócios do clube de Trás-os-Montes decorreu no Auditório Luís Coutinho, em Chaves, com os associados a aprovarem por maioria as contas referentes à temporada 2018/2019.
Além da diminuição do passivo em cerca de 150 mil euros, foi ainda divulgado um resultado liquido positivo de 64 mil euros.
Nas contas apresentadas pelo vice-presidente da direção, Rui Martins, foi ainda divulgado o passivo exigível no curto prazo, de cerca de 105 mil euros.
"Este é o passivo que é importante para o clube, pois é o exigível a curto prazo. O restante está relacionado com o plano de insolvência que o clube continua a pagar até 2021", explicou.
Sobre o plano de insolvência, que o Desportivo de Chaves está a cumprir desde 2011, Rui Martins adiantou que restam pagar 88 mil euros e que este "continuará a ser cumprido".
Numa reunião de sócios pouco concorrida, com cerca de 20 associados presentes, o presidente da direção do clube flaviense, Bruno Carvalho, não compareceu por motivos profissionais.
O emblema de Chaves, despromovido na temporada passada ao segundo escalão, tem em curso um recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) acerca do processo de inscrição do Vitória de Setúbal na I Liga na presente época e o vice-presidente da direção realçou que mantém a esperança que seja dada razão aos flavienses.
"Sem revelar dados, pois o processo está em segredo de justiça, estamos cada vez mais convencidos com o adiantar do processo que nos irá ser dada razão", sublinhou Rui Martins.
O Desportivo de Chaves anunciou em 19 de julho a intenção de recorrer novamente da decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que confirmou hoje a inscrição do Vitória de Setúbal na I Liga, por não se "resignar com a decisão".
Em causa estava um recurso apresentado pelo Desportivo de Chaves, 16.º classificado do último campeonato e primeiro despromovido à II Liga, alegando que o processo de inscrição da formação setubalense não estava em conformidade, relativamente aos pressupostos financeiros, e que foi considerado improcedente pelo CJ da FPF.
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