O treinador do Marítimo, Pedro Martins, disse hoje que o "aspeto anímico" do Paços de Ferreira constituirá o maior obstáculo a enfrentar no jogo de domingo, da 21.ª jornada da I Liga de futebol.
Para o treinador dos insulares, a saída do treinador Henrique Calisto e entrada de Jorge Costa não surtirá efeitos na forma de jogar da equipa, mas elevará os níveis de confiança dos pacenses, que jogam em casa.
"O Jorge Costa chegou há dois dias e não há tempo para grandes mudanças. A maior será no aspeto anímico", considerou o treinador do Marítimo, na antevisão ao jogo, em conferência de imprensa.
Pedro Martins disse que esse é um aspeto “normal" quando entra um treinador novo, sublinhando que, de todos os modos, o marítimo iria " sempre lutar contra uma equipa que precisa de pontos e que tem qualidade".
O Marítimo já não vence no reduto do Paços de Ferreira desde 2005 e, não sendo essa a maior preocupação do técnico, existe o reconhecimento de que "se trata de um campo tradicionalmente difícil, daí que se torna necessário trabalhar muito e vestir o fato-macaco".
O Marítimo já não perde há quatro jornadas e nesse périplo positivo conquistou dez pontos, situação que mantém a equipa com níveis de confiança elevados.
"Sem dúvida que os últimos resultados nos ajudaram a crescer, quer na tabela quer na produção, além de que apresentam um efeito psicológico muito positivo", reconheceu Pedro Martins.
Considerando que o Marítimo "está no bom caminho", o treinador dos insulares acredita que a equipa será capaz "de conquistar os três pontos", já que esse é o único resultado que manterá o grupo com a "chama acesa para cumprir os seus objetivos".
O Marítimo, oitavo classificado com 27 pontos, e o Paços de Ferreira, último classificado com 13, defrontam-se a partir das 16:00 de domingo, em jogo da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que será arbitrado pelo portuense Hugo Pacheco.
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