O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, admitiu hoje que o FC Porto "teve um dia menos feliz" frente ao Benfica e que ditou a perda da liderança da I Liga de futebol, mas salienta que vencer a Roma "foi a melhor resposta".
O FC Porto festejou a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões poucos dias depois de perder a liderança do campeonato para o Benfica, que venceu o clássico do Dragão por 2-1. Ainda assim, o presidente mostrou-se satisfeito com o desempenho do grupo.
"É evidente. A equipa teve um dia menos feliz, mas estava bem como provou contra a Roma. Fez uma grande exibição, passou com toda a justiça e não é por acaso que está em primeiro no ‘ranking’ [da UEFA]", afirmou, à margem da inauguração do Espaço João Espregueira Mendes, no Museu no clube.
O dirigente frisou ainda que a derrota com o clube da Luz não afetou os portistas que imediatamente se focaram no jogo seguinte e no qual deram uma resposta positiva.
"Foi um facto. Os factos vivem-se como eles são. O nosso pensamento, mal esse jogo acabou, estava totalmente concentrado na Roma. Como se viu, essa derrota não deixou qualquer marca, a equipa entrou em grande, acreditou, fez um jogo magnífico e agora há que pensar no Feirense. Quando chegar os ‘quartos’ cá estaremos para ver se chegamos às meias-finais", disse ainda sobre a perda da liderança.
Pinto da Costa destacou ainda o facto de o FC Porto ser neste momento a equipa europeia com melhor performance nas provas da UEFA.
"É sempre bom, no meio de tantos colossos que gastam milhões e milhões sem nunca serem atingidos pelo ‘fair-play’ financeiro. O FC Porto, que é um clube de um país que vive em permanentes dificuldades, em que o povo faz grandes sacrifícios, em que quem trabalha ganha para sobreviver e pagar aos bancos o que estes estragaram... É notável estar em primeiro depois dos oitavos de final", referiu.
Relativamente ao adversário nos quartos de final da Liga dos Campeões, Pinto da Costa admitiu que não tem preferidos, sublinhando a dificuldade desta fase da prova.
"Temos de esperar. Saber quem são os adversários. Só sabemos alguns. Nas oito melhores equipa europeias não deve estar nenhuma fraca. Não há que ter preferência. É fazer tudo para estar nas meias-finais", frisou também.
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