Jorge Nuno Pinto da Costa esteve esta sexta-feira em ação de campanha na Universidade da Maia, onde voltou a referir os motivos que o levaram a recandidatar-se à presidência dos dragões, ao mesmo tempo que lançou algumas farpas à lista de André Villas-Boas.

"Decidi avançar porque vi na apresentação de Villas-Boas os grandes inimigos do FC Porto. Tive a sensação de que era uma sessão para uma OPA ao FC Porto", começou por dizer Pinto da Costa.

O candidato da lista A nas eleições do próximo dia 27 continuou ao ataque, afirmando conhecer as verdadeiras intenções da candidatura de Villas-Boas para o futuro do clube.

"Sei dos interesses que têm, dos interesses televisivos que têm, sei que pretendem fazer o que se fez no Sp. Braga, arranjar uns árabes para comprar umas ações e meter as deles no pacote. Quando comecei a ver pessoas que, ainda hoje, ao renovarmos com um jogador muito promissor [Martim Fernandes], o Raúl Costa [empresário] tinha dito para ele não assinar para depois assinarem com ele, porque ele é que ia mandar no clube", acrescentou.

Pinto da Costa apontou ainda a mira a José Pedro Pereira da Costa, figura escolhida por  André Villas-Boas para CFO da SAD azul e branca.

"Sócio correspondente? O das finanças? O senhor da NOS e da Olivedesportos? Estava em Lisboa? Pior ainda. Esse senhor foi funcionário da Olivedesportos e a Olivedesportos colocou-o na NOS para tentar assegurar que o FC Porto continuasse a dar os seus direitos à NOS. Não demos esses direitos porque a proposta que fizeram oficialmente e última foi de 320 M€ por 10 anos, a MEO deu 450 M€. Como tal, não houve discussão. A partir desse momento, entraram em guerra connosco, porque eu disse que abria as propostas e adjudicava à melhor. Esse senhor era para ser dirigente do FC Porto, mas só é sócio efetivo desde novembro do ano passado. Ainda não tem meio ano de sócio, nem sequer vai poder votar e, como tal, passa para a SAD, onde não é preciso ser sócio, mas onde se deve ser sócio e sentir o FC Porto", concluiu.