O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, esteve hoje presente numa homenagem ao antigo treinador José Maria Pedroto e desejou que a garra cultivada pelo técnico no clube se mantenha para sempre.
O dirigente garante que este FC Porto mantém a forma de viver o futebol, transmitindo, com isso, uma mística especial, muito por culpa de treinadores como Pedroto e Sérgio Conceição.
"Tirando o Pepe, todos os jogadores nasceram depois do falecimento de José Maria Pedroto. Por isso não se pode dizer que este FC Porto tem muito de Pedroto. O FC Porto tem no seu ADN esta garra que o Pedroto tinha fez com que fosse um fomentador importante”, referiu.
Lembrando que conhece “o FC Porto há 70 anos, de acompanhar diariamente”, Pinto da Costa considera que “a grande revolução foi desde 55 com a vinda de Yustrich”.
“Foi aí que o FC Porto se galvanizou e depois naturalmente que treinadores como o Pedroto, que foi o maior, e outros, atualmente o Sérgio Conceição, pelo seu espírito, pela forma como vivem o futebol e pela forma como exigem da equipa, tem uma mentalidade de trabalho profundo e conquista, é evidente que esse ADN se tem mantido e espero que se mantenha para sempre", disse à margem do evento.
Pinto da Costa acrescentou ainda que "a memória de Pedroto perdurará sempre pela pessoa que era, pelo treinador que foi e sobretudo pelo amigo de todas as horas" que foi para o presidente.
Aludindo ao processo disciplinar instaurado a Sérgio Conceição, Pinto da Costa escusou-se a comentar, usando a ironia para retratar o momento.
"Apetecia-me falar e muito. Mas não vou. É que me lembro, desde criança, que havia gente que queria falar e não podia por causa da PIDE. Desde criança que me habituei a que mesmo que queira falar muito, não falar. É por isso que não vou falar. Lembro-me dos tempos de criança em que tínhamos medo da PIDE", concluiu.
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