Pinto da Costa alinhou no mesmo discurso de José Peseiro de que a imprensa não tem dado o devido valor ao FC Porto.
O líder dos azuis-e-brancos sublinhou que cabe ao FC Porto lutar pelo centralismo que existe em Portugal, algo que não vê a mudar nem mesmo com este governo.
"Se o FC Porto é grande, é porque tem memória. Se o FC Porto cresceu muito, foi fruto do seu sucesso. É uma felicidade que tenha crescido num país que se divide em Lisboa e o resto. É neste resto que o FC Porto se insere como baluarte da luta contra o centralismo. Não se pode culpar este Governo porque tem seguido o mesmo lema. Cada um será mais centralista que o outro", disse Pinto da Costa, à margem da inauguração a Casa do FC Porto de Cantanhede.
O líder dos azuis-e-brancos foi recebido pelo presidente João Moura, na companhia de Alípio Jorge, vice-presidente do FC Porto para as filias, e Fernando Gomes, antiga glória do clube.
"Sempre que me desloco a uma cidade por mais pequena que seja, o que não é o caso, sou sempre bem recebido. Viemos com todo o gosto a Cantanhede. Quando me foi colocada a questão de que a casa já estava a funcionar desde agosto, apesar de ter sido tido outros pedidos de deslocações, disse sempre ao meu vice-presidente Alípio Jorge que não ia a lado nenhum sem ir a Cantanhede. Cumpri esse compromisso com todo o gosto. Vim com a minha mulher, mas também com a glória Fernando Gomes, que foi o capitão que iniciou a caminhada do sucesso em 1982. Além disso, está aqui também presente a esposa de José Maria Pedroto, Cecília Pedroto", disse Pinto da Costa.
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