O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, perspetiva a próxima época e assume que os dragões encaram a nova temporada "com otimismo e esperança", no editorial da revista 'Dragões', no qual olha ainda, de forma irónica, para as notícias que chegaram a dar como certas várias saídas, as quais acabaram por não se confirmar.
"Está quase a começar uma nova temporada e eu só posso encará-la com otimismo e esperança. As minhas expectativas são positivas por três motivos: porque vencemos cinco dos últimos seis troféus nacionais; porque mantemos o essencial da estrutura, da equipa técnica e do plantel que nos conduziram a esses sucessos; porque os inimigos que temos na comunicação social e que reforçam os ataques contra nós quando sentem que constituímos uma ameaça estão muito agitados", começa por escrever Pinto da Costa.
"Foi a 4 de junho que, graças a uma exibição brilhante, derrotámos um adversário excelente na final da Taça de Portugal. Desde essa altura, na maioria dos jornais e das televisões, sobretudo nos que trabalham a partir de Lisboa (ou seja, praticamente todos), as notícias sobre o FC Porto são quase sempre negativas e constantemente falsas", prossegue o líder máximo dos portistas.
"Diziam que precisávamos de vender os nossos melhores jogadores ao desbarato, porque se isso não acontecesse entraríamos em incumprimento do fair play financeiro. Era mentira. Diziam que o Sérgio Conceição ia sair para o Nápoles. Não saiu. Depois ia sair para o Tottenham. Não saiu. Depois ia sair para o Paris Saint-Germain. Não saiu. E não saiu, porque é um homem de grande caráter, ama o FC Porto, e tem valores muito superiores ao 'vil metal'. Depois ia sair para clubes árabes de cujos nomes nem me lembro. Não saiu", sublinha Pinto da Costa.
"Depois o FC Porto não tinha dinheiro para se reforçar. Contratámos o Fran Navarro, que todos os especialistas reconhecem como um dos avançados mais promissores do campeonato português. Aí surgiu um novo problema: tinha sido demasiado barato. Entretanto, já não era o Sérgio Conceição que ia sair, era o Otávio. Não saiu", reforça.
"No que ao FC Porto diz respeito, a maior parte do papel e do tempo gasto pela imprensa portuguesa durante o último mês e meio foi dedicado a coisas que não aconteceram. Percebo cada vez melhor por que é que esta altura do ano é conhecida como "silly season". Ainda bem que as minhas decisões não são e nunca foram tomadas em função do que dizem os jornalistas e os comentadores", termina.
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