Um golo de Ivanildo deu hoje a vitória ao Portimonense frente ao Marítimo, por 1-0, e ainda alimentou a esperança da permanência dos algarvios da Liga, que se desvaneceu com o final dos jogos da Naval e do Vitória de Setúbal.

Os desfechos desses encontros (derrota da Naval em Leiria e vitória dos sadinos em Alvalade) acabaram por ser decisivos para a descida do Portimonense, quando falta uma jornada para o fim do campeonato.

No último encontro em casa diante do seu público, o Portimonense entrou decidido a somar os três pontos que o poderiam ajudar a manter-se na “luta” pela permanência, apesar de depender do resultado de terceiros.

A equipa de Carlos Azenha entrou melhor que o Marítimo e, no primeiro minuto de jogo, teve oportunidade de abrir o marcador, quando Candeias, sem marcação, surgiu na área a cabecear para defesa apertada de Marcelo.

Com o domínio do jogo, a turma de Carlos Azenha apresentou-se mais rápida e com um futebol de passe longo, criando oportunidades atrás de oportunidades que, caso fossem aproveitadas, permitiam-lhe chegar ao intervalo com uma vantagem confortável.

No entanto, Pires, Candeias e Hélder Castro mostraram desacerto na finalização, pelos da casa. No Marítimo, Djalma e Baba foram os autores dos únicos remates em todo o primeiro tempo.

O guarda-redes Marcelo também esteve em evidência ao evitar por duas vezes, o golo a Pires.

Após o descanso, o técnico algarvio lançou Ivanildo no jogo, jogador que acabou por ser decisivo para o desfecho, ao apontar o único tento da partida (61).

Ricardo Pessoa recuperou a bola a meio campo, correu para a baliza e serviu de “bandeja” o avançado que com um remate forte e colocado, bateu o guarda-redes Marcelo.

A partir daqui, o jogo teve apenas um só rumo, o da baliza do Marítimo, com a equipa insular a ter de recorrer à falta para travar os jogadores algarvios, o que originou a expulsão de Igor Rossi, aos 83 minutos.

Com o Marítimo reduzido a dez elementos, o Portimonense acentuou a sua pressão ofensiva, obrigando a equipa madeirense a recuar no terreno, construindo várias oportunidades de golo para um desfecho mais folgado.