O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, recusou-se hoje a encarar o cenário de uma paragem dos árbitros devido a críticas dos clubes, e disse acreditar que a «estabilidade reinará».
«Não quero encarar qualquer cenário dessa natureza (paragem dos árbitros», disse Mário Figueiredo, no final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O presidente da LPFP disse estar convicto de que «a estabilidade reinará e as coisas seguirão o seu termo», lembrando que todos os agentes do futebol «têm que ser respeitados».
Na terça-feira, os árbitros admitiram não faltar aos jogos da 26.ª jornada dos campeonatos profissionais de futebol caso não exista contenção verbal por parte de dirigentes, jogadores e treinadores.
Com o objetivo de proteger os árbitros, o Conselho de Arbitragem decidiu quarta-feira não divulgar os nomeações para os para os jogos das competições profissionais da 25.ª jornada, agendada para o próximo fim de semana.
O encontro no Palácio de Belém serviu, segundo Mário Figueiredo, para dar a conhecer a Cavaco Silva os objetivos da Liga para o desenvolvimento do futebol.
«Viemos apresentar cumprimentos e viemos apresentar aquilo que é a nossa missão para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para a sua sustentabilidade, a para a sua internacionalização», disse.
Mário Figueiredo disse ter manifestado a preocupação do organismo relativamente a algumas matérias, bem como o interesse em trabalhar para um «futebol sustentável».
«Estamos interessados em pugnar por um futebol sustentável, onde os direitos de transmissão possam vir a ser centralizados na liga, e por onde possamos contribuir para uma melhor posição de futebol no mundo», afirmou.
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