Patrick Morais de Carvalho criticou a política de Benfica, FC Porto e Sporting no que diz respeito aos empréstimos. O presidente do Belenenses mostra-se indignado pelo facto de as equipas não poderem apresentar-se na "máxima força" por causa dos empréstimos dos "três grandes".
"Os três grandes têm uma política de eucalipto, secam tudo à sua volta, e condicionam as outras equipas. A verdade desportiva está em causa porque os outros clubes não se apresentam na máxima força contra eles", disse o líder dos "azuis" do Restelo à rádio TSF, prosseguindo, depois, em declarações à outra rádio, a Renascença.
"É uma política em que Benfica, Porto e Sporting têm 50, 50, 70 atletas com vínculo profissional e os distribuem pelos clubes e manipulam a verdade desportiva e a integridade das competições", criticou.
Para Patrick Morais de Carvalho, a solução passa por regulamentar a situação dos emprestados.
"É preciso por o dedo na ferida e encontrar soluções que podem passar por 'numerus clausus'. Se só puderem inscrever 30 atletas esta questão já não se coloca. É preciso que esta situação seja regulamentada. Mas isto não é exclusivo do Benfica, é um mal do futebol português e sério", disse o líder do Belenenses à Renascença.
As críticas do presidente do Belenenses enquadram-se na possibilidade de jogadores como Miguel Rosa ou Rui Fonte (emprestados pelo Benfica ao clube do Restelo), Dálcio e Pelé (com pré-acordo com Benfica) não defrontarem os "encarnados" este sábado, em jogo da 29.ª jornada da Primeira Liga.
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