“Como prenda, vamos ter a oportunidade de voltar a contar com os nossos adeptos no estádio já no jogo de hoje. Com eles ainda mais perto de nós, num momento de grande união e amor ao Boavista, ficaremos mais fortes para os desafios que se segue”, afirmou Vítor Murta, em declarações publicadas no sítio oficial dos ‘axadrezados’ na Internet.
Os eventos desportivos podem contar com adeptos nas bancadas a partir de hoje, desde que sejam respeitadas as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS), derivadas da pandemia de covid-19, anunciou na quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa.
O futebol profissional pode preencher até 33% da lotação dos recintos, onde os titulares de bilhete para um jogo só entram com certificado digital covid-19, que ateste vacinação completa, ou teste negativo, PCR até 72 horas do jogo ou antigénio até 48 horas.
Num dia “muito especial para todos os que sentem e vivem o Boavista”, dezenas de associados estiveram esta manhã na Praça da Pantera, contígua ao Estádio do Bessa, para presenciar o hastear da bandeira do clube e a inauguração da Casa do Sócio.
“É uma ideia que surgiu da vontade de voltar a colocar os boavisteiros no Bessa, onde sempre me habituei a vê-los. O Bessa tem de voltar a ser o centro e o coração dos boavisteiros e é com esse objetivo que temos, a partir de hoje, um espaço dedicado em exclusivo a todos os nossos adeptos”, avaliou Vítor Murta, à margem da cerimónia.
Localizada no antigo restaurante Casa do Ténis, que, entretanto, foi remodelado, a Casa do Sócio tem uma sala para os associados confraternizarem e assistirem aos encontros do Boavista e entra em funcionamento na segunda-feira, estando aberta todos os dias à tarde, exceto quando coincidir com os treinos do plantel sénior no complexo desportivo.
“Como sócio, sempre sonhei com a possibilidade de usufruir de um espaço como este, onde toda a família poderá falar abertamente sobre este nosso grande amor”, finalizou o dirigente, que assinalou a nova empreitada na companhia dos corpos sociais do clube.
Em dia de aniversário do Boavista, o acionista maioritário falou numa instituição que “vai muito para além do futebol”, cuja “longa e rica história” conheceu “glória”, mas também “momentos difíceis”, que “nunca impediram de deixar marca forte na cidade e no país”.
“Quando me juntei a esta família, fi-lo com grande ambição, desejo de sucesso e um importante comprometimento pessoal. A última temporada não foi boa por diversos motivos, mas o clube é e continuará a ser mais importante”, vincou Gérard Lopez.
O empresário hispano-luxemburguês, que assumiu a maioria do capital social da SAD ‘axadrezada’ na época passada e tornou-se este verão proprietário dos franceses do Bordéus, não esteve nas celebrações “por motivos particulares e devido à covid-19”.
“Estarei bastante mais presente no futuro para partilhar bons momentos, ajudar nos momentos difíceis e continuar a escrever a histórias das ‘panteras’ por muitos mais anos ao lado da atual estrutura diretiva”, concluiu, em declarações ao sítio oficial do clube.
Comentários