O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, disse hoje, em Coimbra, que os clubes das I e II ligas deram um passo importante para alterar o modelo de governação da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
O líder do clube insular, que falava em representação dos emblemas da I Liga, no final da Cimeira de Presidentes com a direção da LPFP, referiu que os clubes deram "um passo importante para o que será a nova governação e aquilo que é o modelo de negócio pretendido para a Liga nos próximos anos".
"Os clubes querem um modelo de negócio que seja muito mais rentável para as instituições, se nós repararmos no modelo e também nos valores do mercado europeu com o mercado português veremos logo que alguma coisa terá de ser feita", frisou.
Carlos Pereira elogiou a aproximação do presidente da LPFP aos clubes e sublinhou que "aquilo que foi anulado, que era o Conselho de Presidentes, deve ser retomado, porque todos têm uma palavra e um contributo importante a dar ao futebol português".
Em representação dos clubes da II Liga, o presidente do Penafiel, António Gaspar Dias, disse que atualmente não existe "ninguém" a competir naquele escalão que seja "radicalmente contra a inclusão das equipas B".
"Os clubes da II Liga e da I Liga manifestaram-se no sentido de que as equipas B devem continuar e permanecer na II Liga", frisou o dirigente do emblema duriense.
De acordo com o presidente da Liga, Pedro Proença, até à assembleia geral de 29 de março, vai haver uma comissão para estudar o modelo "que melhor possa defender não só as equipas B e as de natureza de II Liga, mas fundamentalmente a sustentabilidade da II Liga".
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