O presidente do Paços de Ferreira, Paulo Meneses, considerou hoje que o videoárbitro (VAR) do jogo com o Vitória de Guimarães, vencedor por 4-0, para a 30.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, falhou no terceiro golo.
Na sequência de uma mão de Luiz Carlos no interior da área pacense, que valeu o segundo cartão amarelo e consequente expulsão do médio, aos 64 minutos, André Almeida falhou a conversão do penálti, mas Bruno Duarte ‘bisou’, aos 67, num lance em que já estava no interior da área aquando da cobrança do castigo máximo, sem revisão do lance pelo VAR, Manuel Mota.
“O VAR chamou o árbitro [Hélder Malheiro] para verificar o jogador que cometeu o terceiro penálti [aos 85 minutos], mas não para rever esse lance. Temos de usar as ferramentas ao nosso alcance para que a verdade desportiva exista sempre, e não só em determinados momentos do jogo. O VAR tem condições para que o árbitro possa errar menos. Houve uma análise errada de lances”, afirmou, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
Convencido de que “todos os árbitros têm direito a noites menos felizes”, o dirigente pacense disse não pôr “em causa” a “intencionalidade das decisões”, mas a falta de “qualidade”, faltando “talvez” a “hombridade para o reconhecer”.
Líder do emblema da ‘capital do móvel’ desde 2013, Paulo Meneses pediu ainda para que se percam “cinco minutos” a analisar os lances de arbitragem de hoje depois de “horas e horas” a dissecar o que aconteceu em Guimarães, no domingo, no duelo entre Vitória e FC Porto, que os ‘dragões’ venceram por 1-0.
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