O treinador do Benfica, Rui Vitória, considera que o resultado do jogo deste domingo frente ao FC Porto não é justo, mas garante que a equipa não vai deitar a toalha ao chão e que vai lutar para vencer os próximos quatro jogos.
"Muitas vezes os jogos têm um desenrolar que muitas vezes não dominamos. O jogo foi muito equilibrado. Tivemos ascendente e tivemos uma primeira parte bem conseguida, com uma ou duas oportunidades para poder fazer golos. Na 2.ª parte, o FC Porto reagiu e teve mais controlo da partida, apesar de não ter tido grandes oportunidades de golo", começou por dizer Rui Vitória.
"O resultado ia para o 0-0 - era o que tudo dava a entender - e num lance com dois ressaltos que acabam por ganhar, fazem o golo perto do final. Não me parece que seja justo mas a justiça vale o que vale", acrescentou.
Vitória garantiu ainda que a equipa vai lutar para ganhar os próximos quatro encontros.
"É evidente que queríamos vencer. Ficam a falta quatro jornadas. Já estivemos em situação pior. Mas ainda não acabou e é bom que fique claro. Já demos provas de resiliência e de persistência e vamos disputar este campeonato até ao limite. Faltam quatro jornadas e vamos disputar as quatro para as ganhar. Ficou diferente, mas já estivemos atrás, já estivemos à frente e voltámos a ficar atrás. Mas ainda não acabou, como disse", afirmou o técnico dos 'encarnados'.
O treinador explicou ainda a saída de Rafa Silva para a entrada de Salvio.
"É evidente que não vou estar aqui a esmiuçar as questões mais táticas. Mas a ideia era ter um jogador que equilibrasse mais por dentro e que pudesse ter uma condução de bola mais segura. Estávamos a perder a bola com alguma facilidade e o Salvio é um jogador que mantém mais a bola e que rompe mais", disse Rui Vitória.
O técnico lamentou ainda não ter um jogador como Raúl Jiménez para poder agitar a partida na segunda parte.
"À 'posteriori' é evidente que podemos fazer essas análises. O Raúl tem essa características de agitar o jogo quando entra, e perde um bocadinho isso quando joga de início. O Jonas não jogou mas o Raúl tem dado conta do recado. Se calhar, na segunda parte, tendo um Raúl fora se calhar seria o jogador indicado para entrar", referiu o treinador.
Rui Vitória rejeitou ainda que a entrada de Samaris para o encontro fosse uma aposta num jogo mais defensivo.
"A perspetiva foi atacar de forma diferente, pôr mais peso na zona central. O cansaço estava a vir ao de cima ali e era fundamental ter mais robustez, e atacar de forma diferente com o Seferovic, tendo um jogo mais direto, longo e para ganhar uma segunda bola. Ao mesmo tempo estarmos sempre salvaguardados na zona central. Jogadores do meio tiveram uma disponibilidade física grande, mas também muito cansaço, nomeadamente o Pizzi e o Zivkovic", esclareceu o treinador.
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