O Conselho de Administração da SAD da União de Leiria anunciou este sábado em comunicado que não foi informada formalmente da rescisão coletiva de 16 futebolistas.
«Face às notícias divulgadas nos órgãos de comunicação social, dando conta de uma alegada rescisão coletiva do contrato de trabalho desportivo de 16 jogadores e à ausência injustificada à sessão de treino deste sábado, a SAD informa que não chegou documento algum desse teor às instalações administrativas» da sociedade desportiva, começa por referir o documento.
Não reconhecendo «eficácia jurídica», a SAD salienta que «se mantêm válidos e eficazes os contratos de trabalho desportivo desses jogadores». Por isso, a «sua eventual ausência ao jogo de domingo entre a União de Leiria e o Feirense, constituirá falta injustificada».
Se os jogadores não comparecerem, a SAD ameaça com a «instauração dos competentes procedimentos disciplinares e judiciais, indemnizatórios».
Sobre as declarações do presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional, Joaquim Evangelista, à TVI, a SAD salienta que «estão em dívida três meses de salário aos jogadores e não cinco como, mentirosamente, afirmou».
O documento da SAD acusa ainda que «os jogadores, a quem não chegou a informar da proposta apresentada de boa-fé por esta SAD, estão a ser coagidos pelo presidente do sindicato para, contra a sua vontade, não comparecerem amanhã ao jogo».
Por isso, a SAD afirma que vai «intentar um procedimento judicial por crime de difamação» contra Joaquim Evangelista.
Para a SAD, a União de Leiria e os seus jogadores estão a ser «meros joguetes numa guerra de poder entre a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de clubes onde se pretende a extinção desta, tendo por pano de fundo o controle dos direitos de transmissão televisiva, onde o SJPF é parte interessada enquanto entidade beneficiada com uma indevida percentagem».
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