Com uma exibição pouco mais que razoável, o Sporting de Braga venceu hoje em casa o Rio Ave por 2-1, na 16.ª jornada da Liga de futebol, e consolidou a terceira posição na tabela classificativa.
Os minhotos chegaram a uma vantagem de dois golos (Douglão, aos 39 minutos, e Hélder Barbosa, aos 42), tendo o Rio Ave reduzido mesmo sobre o final, por Braga, de grande penalidade.
Os muitos adeptos da equipa da casa (estiveram 25.072 pessoas nas bancadas, muito por causa da campanha de troca de bilhetes por alimentos) viram o Sporting de Braga fazer uma exibição sem grande chama, mas pragmática.
A equipa orientada por Leonardo Jardim parece aprimorar cada vez mais a capacidade de aproveitar ao máximo qualquer erro ou deslize do adversário, adquirindo assim vantagens em jogos que até então estavam equilibrados.
Hoje, o minuto fatídico para os visitantes foi o 38, quando Vítor Gomes atirou para fora, aparentemente mais por conveniência, porque estava apertado por um adversário, do que por real complacência com outro jogador do Braga que estava caído no chão.
Os jogadores do Braga assim o entenderam e não retribuíram a posse de bola, provocando alguma confusão entre os jogadores, mas ganhando um canto.
Na sequência deste, Lima fez um centro remate que Elderson, do lado oposto e num último esforço, conseguiu voltar a dar vida: depois, Jeferson embrulhou-se um colega e a bola sobrou para Douglão, que não perdoou e fez o primeiro golo da partida, aos 39 minutos.
Desnorteada, a equipa vila-condense sofreria o segundo golo pouco depois, aos 42 minutos, com Hélder Barbosa a rematar sem oposição à entrada da área, com a bola ainda a sofrer um desvio em Jeferson.
Até então, Atsu, Sony e Yazalde tinham dado algumas dores de cabeça aos defesas laterais do Braga, mas pouco mais.
Após o reatamento, Carlos Brito viu-se obrigado novamente a mexer na equipa por causa de uma lesão (saída de Jeferson – na primeira parte tinha saído Tarantini).
Aliás, o jogo ficou marcado por várias substituições forçadas em ambas as equipas devido a lesões e limitações físicas, e do outro lado, Leonardo Jardim teve que tirar Lima e Mossoró, sendo que Elderson saiu porque acusava alguma fadiga, revelou o técnico no final.
Até ao final, as equipas estagnaram na mediocridade, sem conseguirem criar lances de perigo. A exceção surgiu aos 87 minutos, quando Paulo César correu ainda antes do meio-campo com a bola, mas, na cara de Haunderson, rematou ao poste, tendo Hélder Barbosa feito a recarga embater na barra.
Já em período de descontos, o Rio Ave reduziu, por Braga, na conversão de uma grande penalidade, a punir uma mão de Hugo Viana, que parece acontecer fora da área.
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