O jornal 'A Bola' avança esta quarta-feira que, caso Brahimi fique no FC Porto os 'dragões' têm de pagar 6,5 milhões de euros à Doyen, o mesmo que pagaram pelo jogador ao Granada em 2014.
Quando resgatou o jogador argelino ao emblema espanhol, o FC Porto pagou 6,5 milhões de euros, no entanto, 80% do passe de Brahimi passou logo a seguir para a Doyen por 5 milhões de euros. Um ano depois, os 'dragões' compraram à empresa 30% dos direitos económicos do jogador por 3,8 milhões e passaram assim a deter metade do passe de Brahimi.
Na altura da transferência, a Doyen salvaguardou a sua posição e, quer Brahimi saia ou renove com o FC Porto, a empresa vai sempre receber 6,5 milhões de euros. O contrato foi celebrado em regime de associação económica, ainda antes da FIFA proibir este tipo de negócios.
A um ano de terminar contrato com o FC Porto, Brahimi é agora um dossier a resolver para os portistas. Este tipo de situação é comum aos fundos que operavam no mundo do futebol, antes da intervenção da FIFA. Os fundos tinham como objetivo receber lucro das mais-valias da transferência de um jogador. E, quando o contrato desse jogador chega ao fim, a empresa deixa de ter direitos pelo atleta e, por isso mesmo, existe a cláusula de defesa que permite à Doyen receber dinheiro do FC Porto independentemente do futuro de Brahimi.
Portanto, a única forma do FC Porto evitar pagar a indemnização à Doyen é vender o jogador até ao próximo ano e assim fazer com os direitos da empresa sobre Brahimi deixem de existir.
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