Sérgio Conceição analisou o triunfo do FC Porto frente ao Vizela (3-1) que valeu a passagem às meias-finais da Taça de Portugal.

"Houve um golo cedo, houve também mérito do Vizela, de estar sempre em jogo. Sempre bem organizado, conseguiu dentro da sua organização defensiva criar-nos problemas. Tínhamos jogado aqui no campeonato, o Álvaro Pacheco percebeu o que fizemos e hoje precaveu-se em relação a isso. Faltavam alguns jogadores, é certo, mas nós tínhamos a obrigação de dar uma resposta positiva e ganhar o jogo. Foi essencial para dar a volta à situação e marcar golos."

Mudanças táticas

"Nós tínhamos só dois centrais e nenhum no banco. Estávamos atentos ao que eram os miúdos do Vizela, informamo-nos sobre isso assim que soubemos dos casos de Covid-19. Mas conhecemos os jogadores - o Ofori foi meu jogador na Académica. No nosso trabalho temos de conhecer mesmo os miúdos, para decifrar o adversário. Foi o que fizemos. Não é fácil preparar, neste mês terrível. Não gosto deste mês de mercado, altera comportamento dos jogadores, há muita gente à sua volta, cria sempre instabilidade. Não é fácil por isso e depois isto é Taça, onde no nosso sorteio calhou uma equipa bastante competente, com excelente treinador. Hoje com limitações viu-se sempre em jogo."

Meias-finais frente ao Sporting

"É a minha obrigação, ao estar num clube grande é chegar o mais longe possível. Tentar agora na meia final, com o Sporting, ser competentes para estar na final. As vitórias são importantes na caminhada das competições, a vitória final que é o que importa", frisou.

Fábio Vieira foi o jogador escolhido para analisar o triunfo dos azuis e brancos.

"Sabíamos que ia ser um jogo difícil, diferente do que jogámos para o campeonato. Tínhamos de nos manter iguais a nós próprios e ao nosso estilo de jogo e fiéis ao que somos individualmente e como equipa. Na primeira parte não fomos tão superiores. Marcámos, mas sofremos depois. Tínhamos de nos redimir na segunda parte. Felizmente marcámos e conseguimos."

Missão para o jogo

"Foi pedido para ser o que sou. Tanto eu como os outros. O mister pediu para metermos cá fora a nossa qualidade e para nos divertirmos ao máximo, mantendo sempre os princípios da equipa. E foi o que eu fiz assim como os restantes colegas. Felizmente conseguimos passar à próxima eliminatória e estamos muito felizes.»

Penalti transformado

"Simplesmente senti que podia fazer golo, estava confiante. Qualquer outro colega marcava. Se não fosse eu, poderia ser qualquer outro. Temos muita confiança uns nos outros."

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