O Gil Vicente e o FC Porto foram as únicas equipas que cresceram em termos pontuais na casa das dezenas na edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol, em comparação com a temporada transata.
A formação de Barcelos foi a que teve a maior diferença de pontos, ao passar dos 39 para os 51, o que lhe valeu trepar da segunda metade da tabela (11.º posto) para a primeira presença nas taças europeias (quinto).
Sob o comando de Ricardo Soares, que assumiu o comando do conjunto de Barcelos à sétima ronda do campeonato transato, os gilistas marcaram mais 14 golos, para um total de 47, e sofreram os mesmos 42, para a primeira diferença positiva desde 2003/04 (43-40).
Face à grande subida do Gil Vicente, que, à 21.ª presença entre os ‘grandes’, igualou a sua melhor classificação de sempre, o quinto posto de 1999/2000, o FC Porto só conseguiu ser segundo classificado ‘neste’ campeonato.
Os ‘dragões’, que tinham sido segundos classificados na época passada, com 80 pontos, tornaram-se em 2021/21 a primeira equipa a atingir os 90 – o recorde estava em 88 -, que ultrapassaram mesmo, fixando o máximo absoluto em 91.
A formação de Sérgio Conceição ‘cresceu’ 11 pontos, registo que lhe permitiu conquistar o título, sendo que, em matéria de golos, melhorou tanto ofensiva (passou de 74 marcados para 86) como defensivamente (29 sofridos para 22).
Bem longe de Gil Vicente e FC Porto, mas igualmente com mais pontos do que na época passada, acabaram ainda Vitória de Guimarães (+5), Marítimo e Portimonense (+3), Boavista (+2) e Sporting de Braga (+1).
Por seu lado, o Sporting, que defendia o cetro, conseguiu acabar exatamente com os mesmos 85 pontos de 2020/21, inclusive com mais golos marcados (73 contra 65, apesar do ‘eclipse’ de Pedro Gonçalves (23 para oito), embora também com mais sofridos (23 contra 20).
No que respeita às quebras pontuais, as mais acentuadas, na casa das dezenas, foram protagonizadas por Moreirense (-14), Belenenses SAD (-14) e Paços de Ferreira (-15).
Em plano negativo, igualmente o Benfica, que se manteve imóvel no terceiro posto, mas com menos dois pontos, tendo marcado mais (78 contra 69) e sofrido igualmente mais (30 contra 27).
Em termos de subidas na tabela, o conjunto de Barcelos só foi ‘ameaçado’ pelo Marítimo (subiu cinco posições, de 15.º para 10.º), já que os outros cinco clubes que ‘escalaram’ só ganharam uma posição (Famalicão, Boavista, Portimonense, FC Porto e Vitória de Guimarães).
Pelo contrário, Moreirense SAD e Belenenses SAD foram os que mais posições perderam, num total de oito.
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