O último lugar é do Casa Pia, que continua a jogar em Rio Maior, longe do seu Pina Manique, em Lisboa, com um total de 34.729 espetadores, à média de 2.043 por encontro.
Assim, foram 14 os clubes que mudaram pelo menos uma vez, incluindo os três ‘grandes’: Sporting, Benfica e FC Porto protagonizaram, aliás, um facto inédito, pois nunca tinha acontecido os três mudarem de treinador na mesma época.
O jogador escandinavo, de 26 anos, saltou para o nono lugar da tabela, ficando a um escasso tento das quatro dezenas, apenas alcançadas por quatro jogadores, dois em dose dupla, os míticos Peyroteo (Sporting) e Eusébio (Benfica).
Entre as 27 edições com 34 jornadas (1989/90, 1991/92 a 2005/06 e desde 2014/15), o registo desta temporada, com 393 golos em cada volta, falha o top 10, que fecha com os 797 tentos de 1995/96, ‘instalando-se’ no 11.º lugar.
Além de dar a volta a Benfica e a Sporting de Braga, o Casa Pia conseguiu-o mais duas vezes em Rio Maior, face ao Moreirense (0-1 para 3-1, à quinta jornada) e perante o Rio Ave (0-1 para 2-1, à 27.ª).
Com praticamente um terço do campeonato jogado e com a I Liga de novo parada para mais compromissos das seleções, olhamos para o percurso do FC Porto até agora e comparamos com o que os dragões tinham feito por esta altura na temporada passada.
O Benfica bateu em 2022/23 todos os recordes ao nível de assistências nos estádios, ao colocar quase um milhão de espetadores nos 17 jogos da I Liga, à média de 57.108 por encontro.
As razões para o terceiro lugar do Benfica na I Liga “estão a ser dadas aos poucos”, assume o ex-futebolista e treinador Hélder Cristóvão, antecipando “outra época de risco” com a chegada de Roger Schmidt.
Santa Clara e o despromovido Belenenses SAD recorreram a três treinadores em 2021/22, tal como o Moreirense, que ainda terá de disputar o ‘play-off’ de manutenção.
O Santa Clara fez uma excelente segunda volta e terminou a I Liga portuguesa de futebol de forma tranquila, no sétimo lugar, após época turbulenta, face a alterações na estrutura e várias mudanças de treinador.
O Vitória de Guimarães classificou-se no sexto lugar da I Liga portuguesa de futebol e falhou os cinco primeiros pela terceira época seguida, marcada pela alternância nas exibições e pelos golos sofridos em 26 das 34 jornadas.
O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, progrediu na “componente tática e estratégica” desde a estreia nos bancos, elogia o ex-futebolista e companheiro de profissão Rui Duarte, que assistiu de perto aos seus primeiros passos.
Pela primeira vez em 98 anos de história, o Gil Vicente qualificou-se para uma competição europeia de futebol após alcançar um quinto lugar que iguala a melhor classificação de sempre na I Liga.
O 30.º título de campeão nacional do FC Porto “teve mão do treinador” Sérgio Conceição, distingue o ex-futebolista Paulo Assunção, valorizando a reação à despedida dos influentes Luis Díaz, Sérgio Oliveira e Jesús Corona em janeiro.
Numa época de forte aposta na juventude, o Sporting de Braga terminou a I Liga de futebol no ‘habitual’ quarto lugar e viu o seu ‘capitão’ Ricardo Horta tornar-se no melhor marcador de sempre do clube.
Darwin Núñez, jovem avançado uruguaio de 22 anos, foi uma das poucas boas notícias do Benfica 2021/22, ao cotar-se como a grande figura do campeonato e o seu melhor marcador, com 26 golos, em 28 jogos.
Além do jogador do Gil Vicente, só mais quatro futebolistas chegaram ao final do campeonato com 34 jogos disputados, embora todos com jogos saindo do banco.
Depois de um recorde de 422 tentos a meio de um campeonato a 18 clubes, à excelente média de 2,76 por encontro, a produção baixou drasticamente a partir da 18.ª jornada.
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