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Olhanense e Paços de Ferreira já despediram dois treinadores esta época.
A época 2013/2014 do campeonato português entra agora no seu último terço mas os treinadores continuam dependentes dos (bons) resultados para se manter a salvo, pelo menos até ao final da época.
Só esta temporada, sete treinadores foram despedidos, sendo que Paços de Ferreira e Olhanense já tiveram de contratar por duas vezes.
Em risco, continuam os lugares de Paulo Fonseca no FC Porto e João de Deus no Gil Vicente.
Vitória de Setúbal
José Mota foi o primeiro treinador a ser despedido na época 2013/2014. O técnico, contratado em fevereiro de 2012, não aguentou os maus resultados de início de temporada - o Vitória de Setúbal ocupava o antepenúltimo, com cinco pontos, na altura - e foi despedido em outubro de 2013.
À sétima jornada, José Couceiro foi o seu sucessor e, atualmente, a equipa sadina ocupa a nona posição da tabela classificativa.
Olhanense
No mesmo mês de outubro, à oitava jornada, Abel Xavier deixou de ser o treinador do Olhanense, tendo acertado a sua rescisão de contrato após uma reunião com responsáveis da SAD olhanense. Na altura, a formação algarvia ocupava a 11.ª posição, com oito pontos.
Paulo Alves foi apresentado como o sucessor de Abel Xavier, mas o antigo treinador do Gil Vicente começou o ano 2014 a receber uma carta de despedimento, isto porque o Olhanense (14.ª lugar) piorou desde a sua chegada.
Após duas "chicotadas" no comando técnico, o italiano Giuseppe Galderisi foi contratado e mantém-se até à data. O Olhanense ocupa a 15.ª posição e não se vê melhorias no emblema algarvio.
Paços de Ferreira
O mês de outubro continuava a ser "negro" para os treinadores da I Liga e Costinha não resistiu aos péssimos resultados, contrastando com uma época passada de sonho, levada a cabo por Paulo Fonseca. O Paços de Ferreira tinha conquistado apenas quatro pontos em oito jornadas, além da má prestação na Liga Europa, com apenas um ponto.
À oitava jornada, Henrique Calisto voltou a ser o "bombeiro de serviço" do Paços de Ferreira - em 2011 já havia sido eleito para render Luís Miguel -, mas o veterano treinador não conseguiu melhorar a missão de Costinha e foi afastado na passada segunda-feira do comando técnico.
Jorge Costa é o terceiro treinador da época para os castores e o antigo jogador do FC Porto está obrigado a elevar o nível da formação da Capital do Móvel, uma vez que a última posição da I Liga (13 pontos em 20 jornadas) vale a despromoção para a II Liga.
Belenenses
O Belenenses viu-se obrigado a trocar de treinador, depois de o holandês Mitchell van der Gaag ter sido vítima de problemas cardíacos. O holandês, que liderou os "azuis" no regresso à I Liga, esteve afastado do banco desde 21 de setembro, durante a partida da quinta jornada com o Marítimo, onde foram evidentes os seus problemas de saúde.
A 16 de janeiro, Mitchell van der Gaag apresentou oficialmente a sua demissão à SAD do Restelo e Marco Paulo, que tinha vindo a orientar o emblema de Belém, continuou à frente da equipa. Na altura, o Belenenses ocupava a 14.ª e antepenúltima posição na I Liga, com 12 pontos. Hoje, o Belenenses continua no mesmo lugar, muito perto da linha de despromoção.
SC Braga
À 20.ª jornada, e na sua segunda passagem - já tinha representado os arsenalistas entre 2002/2003 e 2005/2006 - pela capital minhota, Jesualdo Ferreira percebeu que não estava à altura do sucesso que o SC Braga tinha habituado aos seus adeptos.
O SC Braga de Jesualdo Ferreira foi eliminado logo na pré-eliminatória de acesso à Liga Europa pelos romenos do Pandurii, deixou de defender o título na Taça da Liga e ocupa um sétimo posto da I Liga. Na Taça de Portugal, os bracarenses vão disputar as meias-finais frente ao Rio Ave.
Jorge Paixão, de 48 anos, deixou o Farense da II Liga para suceder ao professor Jesualdo Ferreira, sendo o 12.º técnico em 11 anos de presidência de António Salvador.
Recorde-se que Paixão deixou o Farense no 11.ª lugar da II Liga.
Os treinadores em risco
FC Porto
A derrota contra o Estoril no Estádio do Dragão na última jornada, a eliminação da Liga dos Campeões, o empate em casa com os alemães do Eintracht Frankfurt nos 16 avos de final da Liga Europa foram os ingredientes para deixar o reino do Dragão em alerta. No passado domingo, o nervosismo da SAD portista foi evidente mas, para já, Pinto da Costa continua a manter a confiança em Paulo Fonseca.
Alguns meios de comunicação social avançam que Marco Silva, treinador do Estoril, pode ser o próximo a sentar-se na cadeira portista.
Na I Liga, os Dragões ocupam a terceira posição, a sete pontos do líder Benfica e a dois do Sporting (segundo classificado).
Gil Vicente
A equipa de Barcelos está na 13.ª posição, com 19 pontos, e, após a derrota em Olhão na 20.ª jornada, João de Deus considerou que o desaire veio acentuar a crise de resultados da formação gilista, que já não vence há 15 jogos consecutivos, admitindo mesmo que tem o lugar em risco.
Contudo, o presidente do Gil Vicente António Fiúza deu um voto de confiança ao treinador, que continuará à frente da equipa no jogo com o Vitória de Setúbal, estando o futuro de Deus dependente do resultado com os sadinos na 21.ª ronda do campeonato português.
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