Ainda não foi desta que a Naval 1.º de Maio conseguiu vencer o Vitória de Setúbal no Estádio José Bento Pessoa e se isso não aconteceu algumas culpas lhe podem ser atribuídas, já que o futebol praticado na proximidade da baliza contrária deixou muito a desejar.
Com este resultado, a Naval sobe ao 12.º lugar, com quatro pontos, enquanto o Vitória de Setúbal junta-se ao grupo dos oitavos, com seis.
A ausência de qualquer oportunidade de golo na etapa inicial evidenciou de forma clara a falta de audácia atacante dos dois conjuntos, que revelaram maior ambição na segunda parte, embora ambas tenham sido pouco clarividentes na dinâmica ofensiva.
A Naval apresentou o 4x2x3x1 habitual, com Victor Zvunka a colocar Orestes ao eixo central da defesa substituindo Lupède (castigado). Previtali regressou à frente de ataque e Edivaldo Bolívia recuou para a posição “10”, com Hugo Machado a ficar de fora.
Por sua vez Manuel Fernandes dispôs o Vitória de Setúbal no habitual 4x1x3x2, mantendo o mesmo onze que na jornada passada empatou com o Beira-Mar.
As duas equipas iniciaram o jogo com cautelas e um futebol pouco atractivo, inócuo e fastidioso. Estavam já decorridos 18 minutos quando descobriram a existência de balizas: Henrique, em jeito, tentou bater Salin e, na resposta, Carlitos rematou do meio da rua de surpresa, fazendo a bola tirar tinta ao travessão da baliza de Diego.
Só por volta dos 40 minutos a Naval voltou a conseguir aproximar-se da baliza sadina, com Camora a responder de cabeça a um cruzamento de Carlitos.
Reentrou melhor a turma da casa na segunda parte, apostando na velocidade para começar a jogar mais próximo da baliza e causar alguns sustos à defensiva sadina.
A partida ganhou maior emoção e as equipas alargaram mais o seu futebol, melhorando a transição defesa/ataque, pelo que as oportunidades de golo começaram a aparecer.
Neca obrigou Salin a defesa por instinto aos 54 minutos e Bolívia teve ensejo para inaugurar o marcador aos 55 e 64, com Diego a negar o golo na primeira ocasião e Hugo Leal a salvar sobre a linha na segunda.
O aproximar do final da partida fez as equipas ganharem nova movimentação na tentativa de se surpreenderem, mas em termos práticos e exibicionais nenhuma das formações merecia a vitória.
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